Carreiras civis da Segurança Pública protestam contra Reforma da Previdência em Brasília no dia 21

Carreiras civis da Segurança Pública protestam contra Reforma da Previdência em Brasília no dia 21

Objetivo é garantir um regime semelhante ao dos militares.

Um regime de previdência equiparado com o dos militares. Essa é a principal reivindicação de categorias ligadas à Segurança Pública de carreiras civis. Eles preparam uma manifestação contra a Reforma da Previdência no próximo dia 21, em Brasília.

Os representantes das categorias alegam que não faz sentido criar regras diferentes se a natureza do trabalho e os riscos são os mesmos. Eles afirmam também que é preciso manter o regime de pensão, uma vez que a família dos policiais também está sujeita aos mesmos riscos.

Outra reivindicação dessas categorias é a necessidade de aposentadoria policial com 55 anos de idade para homens e 52 anos para mulheres, com regras de transição equilibradas. O presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Estado de Goiás (SINPEF-GO), Francisco José da Silva Júnior, afirma que a profissão é muito desgastante para impor a esses trabalhadores uma idade muita avançada para se aposentar.

“O policial federal, por exemplo, exerce atividade exclusiva e  durante 24 horas diárias” disse Francisco. “É mentalmente e fisicamente imprudente que se coloque um servidor policial para trabalhar contra o crime depois de 25, 30 anos de trabalho”, completou.

O presidente alerta também que é fundamental manter um nível de renovação nas forças policiais civis. “Sabemos que é necessária a renovação em todos campos profissionais, mas na segurança pública isso é fundamental, pois o crime não envelhece”.

Já o presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais em Goiás (SINPRF-GO), Lyzandro Onasses, acredita que é necessário realizar uma reforma da previdência, mas que proposta precisa ser revista.

“Essa reforma tem que acontecer após estudos mais técnicos e profundos. Todas as classes trabalhadores, do serviço público e da iniciativa privada, merecem e devem ser ouvidas”, enfatizou Lyzandro.

Quem são

O movimento inclui as carreiras de delegados da Polícia Civil e Federal, peritos criminais, agentes de trânsito, guardas municipais, agentes penitenciários, entre outros.

Em Goiás, a previsão dos organizadores é levar mil pessoas para a manifestação. O ato terá início às 11 horas, em frente ao Ministério da Justiça. De lá o protesto segue para o Congresso Nacional e deve finalizar em frente ao Palácio do Planalto.

Fonte: Mais Goiás

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