O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), afirmou, nesta sexta-feira (9), que deve manter em vigor o decreto da capital, que segue as diretrizes do estado de Goiás em planejamento para conter a disseminação da Covid-19. Portanto, as atividades não essenciais devem ser suspensas a partir da próxima quarta-feira (14), após o ciclo de 14 dias em funcionamento.

“Esse tempo que ficamos fechados, estamos tendo a resposta agora. […] Sabemos que esses 14 dias abertos e o feriado que houve vão levar a um acréscimo de pedidos de leitos, então essa é nossa preocupação hoje”, observou.

Também de acordo com Cruz, esse resultado dos 14 dias de fechamento pode ser visto na queda da taxa de ocupação de leitos na capital. De acordo com ele, Goiânia tem menos de 90% dos leitos em uso para tratamento da Covid-19. No entanto, ele prevê aumento de casos após o período atual, que é de funcionamento.

“Na próxima semana provavelmente vamos acompanhar o fechamento do comércio com uma órdem crescente da pandemia em Goiânia”, disse.

Ainda de acordo com o prefeito, estão previstas aberturas de novos leitos, mas a administração tem encontrado dificuldades para contratar médicos, assim como ele tem visto em todo o País.

“Fizemos um chamamento, que ainda está aberto e, mesmo o município pagando salário maior ou semelhante ao de clínicas particulares, não estamos conseguindo equipes para mais UTIs Covid-19″, detalhou.

Leitos Goiânia hospital de campanha — Foto: Reprodução/TV Globo
Leitos Goiânia hospital de campanha — Foto: Reprodução/TV Globo

Coronavírus em Goiânia

Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), a capital teve mais de 127 mil casos confirmados de infecção por coronavírus desde o início da pandemia. Desse total, mais de 3,8 mil morreram por causa da Covid-19.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da capital contabilizou mai de 249 mil vacinas contra a doença aplicadas nos grupos de risco. Foram mais de 182 mil pessoas que receberam a 1ª dose e mais de 66 mil que também receberam a 2ª.

G1