A Defesa Civil de Goiânia divulgou balanço dos trabalhos realizados durante o período chuvoso na capital. Foram 159 ocorrências entre os meses de novembro de 2021 e março de 2022. De acordo com o registro, cinco famílias ficaram desalojadas, ações emergenciais foram realizadas para atender os afetados, e cinco interdições e duas demolições precisaram ser feitas por questões de segurança. Nenhum óbito foi registrado.

O levantamento aponta, ainda, que uma família precisou ser encaminhada para Casa de Acolhida, e foram realizadas, também, quatro ações emergenciais conjuntas com outros órgãos de segurança, além de uma simulação de desastre. Outras 136 ocorrências não necessitaram de intervenção imediata por parte da prefeitura.

O prefeito Rogério Cruz destaca a importância do trabalho desenvolvido pela Defesa Civil em Goiânia. “São homens e mulheres que enfrentam condições adversas, colocando em risco a própria segurança para proteger e cuidar de quem está desamparado, em uma situação de emergência. A prefeitura oferece amparo às famílias prejudicadas pelas chuvas”, diz.

Investimento
De acordo com o Coordenador-Executivo da Defesa Civil, Robledo Mendonça, a tecnologia tem sido importante aliada durante o período chuvoso. A Defesa Civil conta com um drone que ajuda a avaliar a situação dos locais afetados. “Estamos fazendo um estudo para implantar câmeras de monitoramento dentro das áreas de riscos. O projeto será entregue à Secretaria Municipal de Tecnologia, que vai avaliar a possibilidade de integrar o programa Cidade Inteligente”, diz.

Robledo afirmou, ainda, que os investimentos da prefeitura em infraestrutura e recursos humanos foram de grande importância para garantir a qualidade e agilidade do atendimento durante o período chuvoso. “Quando o prefeito Rogério Cruz assumiu, a Defesa Civil contava apenas com uma camionete e 11 agentes. Agora são três camionetes, e triplicamos a quantidade de agentes para atender a população. Esse investimento foi de extrema importância para agilizar o atendimento e evitar a perda de vidas”, afirma.

O Coordenador operacional da Defesa Civil, Anderson Souza, relembra que as primeiras chuvas, apesar de passageiras, foram intensas, e geraram várias ocorrências e pontos de alagamentos em imóveis, com riscos de desmoronamentos. “Foram quatro meses que recebemos várias denúncias diárias por meio dos canais de comunicação”, relata.

Monitoramento
A Defesa Civil monitora várias áreas de risco 24 horas por dia, sete dias por semana, em revezamento de equipes. As equipes monitoram as vias próximas a leitos hídricos, como córregos, ribeirões e o Rio Meia Ponte, sempre levando em consideração os índices pluviométricos, disponibilizados pelo Centro de Informações Metereológicas e Hidrológicas de Goiás (CIMEHGO).

Segundo o Coordenador de Área de Risco, Marcelo Luz, os monitoramentos orientam a tomada de decisões, principalmente quando ocorrem escorregamentos, erosões, deslizamentos, enchentes e inundações, que podem causar a perda de vidas humanas e danos materiais. “Queremos contribuir com nossas ações, visando minimizar os riscos à população”, destaca Marcelo.

A população pode entrar em contato com a Defesa Civil via o telefone (62) 3524-8109, ou pelo e-mail defesacivil52@gmail.com, além dos telefones da Defesa Civil (199) e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (193).

Ocorrências atendidas pela Defesa Civil durante o período chuvoso (Novembro de 2021 a Março de 2022)

  • Foram abertas e atendidas 159 ocorrências, sendo:
  • 05 Interdições
  • 05 Famílias desalojadas;
  • 01 Família desabrigada;
  • 04 Ações emergenciais conjuntas;
  • 01 Utilização da Casa de Acolhida;
    -02 Demolições, sendo uma preventiva e outra em andamento;
  • 05 Ações emergenciais para afetados;
  • 01 Simulado de Operações de Desastre
  • 136 Ocorrências que não necessitaram de intervenção imediata da prefeitura

Guarda Civil Metropolitana de Goiânia – Prefeitura de Goiânia