Equipe multiprofissional da Secretaria de Saúde implanta plano de contingências para definir ações de vigilância epidemiológica e monitoramento dos casos.
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) esclarece que não há registro de casos suspeitos de coronavírus em Goiás. No entanto, ativou oficialmente o Centro de Operações Estratégias (COE), por meio de portaria a ser publicada nesta sexta-feira, 31, no Diário Oficial do Estado (DOE). O grupo é composto por equipe multiprofissional, com finalidade de definir e monitorar ações de vigilância epidemiológica, assistência e comunicação.
A primeira reunião do COE foi realizada nessa quarta-feira, 29, com integrantes das Superintendências de Vigilância em Saúde (Suvisa), Atenção Integral à Saúde (Sais) e do Complexo Regulador em Saúde de Goiás; pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, Infraero, Serviço de Atendimento Móvel de Emergência (Samu), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Ministério da Saúde.
Com especialistas em emergência em saúde pública, o COE implantou um plano de contingência no qual foram definidas as ações em vigilância epidemiológica, como protocolos de critérios para casos suspeitos, orientação dos profissionais de saúde para lidar com possíveis casos e monitorá-los. Nesse período, deverão ser utilizadas as mesmas precauções usadas em anos anteriores para os casos da gripe H1N1.
A SES-GO esclarece que, seguindo os protocolos do Ministério da Saúde, são consideradas suspeitas de contaminação por coronavírus pessoas que apresentem febre e tosse ou dificuldade de respirar e que tenham história de viagem com transmissão local últimos 14 dias ou entraram em contato com pessoas suspeitas, também nos últimos 14 dias. Ou seja, não é qualquer sintoma de gripe ou de problema respiratório que é considerado caso suspeito de coronavírus.
Fique alerta
De toda forma, a SES-GO alerta que se alguma pessoa se enquadrar na definição de caso suspeito, deve procurar o serviço de saúde e informar onde esteve nos últimos 14 dias, para que o profissional possa enquadrá-la, ou não, como caso suspeito da doença. A SES-GO ainda orienta os profissionais de saúde para que, no surgimento de algum caso com essa definição, comuniquem imediatamente a Vigilância Epidemiológica, para que as providências necessárias sejam tomadas.
São consideradas suspeitas de contaminação por coronavírus pessoas que apresentem febre, tosse ou dificuldade de respirar e história de viagem com transmissão local nos últimos 14 dias ou entraram em contato com casos também suspeitos nos últimos 14 dias.
Fonte: Jornal Opção