Dois tiroteios em estados diferentes dos Estados Unidos, Wisconsin e Texas, deixaram ao menos 6 mortos neste domingo (18). Não há relação entre os casos.

Os casos são:

  • Kenosha (em Wisconsin), com 3 mortos após uma briga de bar
  • Austin (no Texas), com 3 mortos próximos a um centro comercial

O primeiro aconteceu durante a madrugada em um bar no Condado de Kenosha, em Wisconsin. Três pessoas morreram e duas ficaram gravemente feridas.

A polícia local informou que um homem atirou nas pessoas que estavam nesse bar depois de ser convidado a deixar o local (veja vídeo abaixo). O atirador fugiu e ainda não foi localizado.

Tiroteio deixa mortos e feridos em Wisconsin, EUA
Tiroteio deixa mortos e feridos em Wisconsin, EUA

O segundo tiroteiro aconteceu em Austin, no Texas, próximo a um prédio de escritórios e resultou em três mortes. A polícia de Austin apontou Stephen Broderick, de 41 anos, como autor dos disparos.

Segundo a Reuters, a imprensa local informou que um detetive com o mesmo nome do suspeito foi afastado dos seus serviços ano passado após ser acusado de abuso sexual infantil.

“Temos informações preliminares de que ele possa ser um ex-agente da lei , mas não tenho isso confirmado neste momento”, afirmou o chefe de polícia responsável pelo caso, Joseph Chacon, à Reuters.

As autoridades pediram aos moradores da região que não saiam de casa. A polícia teme que o suspeito possa fazer algum morador de refém.

Onda de violência nos EUA

Em um mês, entre 16 de março e 17 de abril, foram registrados sete tiroteios em sete cidades diferentes nos Estados Unidos. Na soma, 41 pessoas foram mortas.

Eleito no fim do ano passado, o presidente americano, Joe Biden, quer restringir o acesso a armas.

Ele anunciou medidas para tentar controlar o que chamou de “epidemia de violência com armas de fogo” no país.

Biden quer dificultar o acesso às “armas fantasmas”, que podem ser montadas em casa e não têm número de rastreio.

“A violência com armas de fogo neste país é uma epidemia. E é uma vergonha internacional”, afirmou Biden.

G1