A taxa de transmissão (Rt) do coronavírus no Brasil, medida pelo Imperial College de Londres, subiu esta semana e está em 1,07.
Isso significa que cada 100 pessoas com o vírus no país infectam outras 107. Na semana passada, o Rt do Brasil estava em 0,99.
Pela margem de erro das estatísticas, essa taxa pode ser maior (Rt de até 1,28) ou menor (Rt de 1,02). Nesses cenários, cada 100 pessoas com o vírus infectariam outras 128 ou 102, respectivamente.
Simbolizado por Rt, o “ritmo de contágio” é um número que traduz o potencial de propagação de um vírus: quando ele é superior a 1, cada infectado transmite a doença para mais de uma pessoa e a doença avança.
A pandemia começa a ser controlada quando essa taxa fica abaixou de um por, no mínimo, duas semanas seguidas.
A universidade britânica também projeta que o Brasil tenha 14.300 mortes devido à Covid-19 nesta semana. O cenário mais positivo prevê 12.400 óbitos e, o mais negativo, 16.500.
Situação no Brasil
O Brasil registrou 928 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando nesta segunda-feira (14) 488.404 óbitos desde o início da pandemia. Os dados são resultado de uma parceria do consórcio de veículos de imprensa, formado por G1, O Globo, Extra, O Estadão de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL.
Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 1.970. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +5% e indica tendência de estabilidade nos óbitos decorrentes do vírus.
É o 27º dia seguido de estabilidade na comparação com duas semanas atrás. Isso significa que o ritmo atual das mortes por Covid tem se assemelhado mais a um platô do que a uma queda ou a um aumento na curva, e isso em patamar bastante elevado.
G1