O Facebook anunciou na última quarta-feira (24) que bloqueou todas as contas que ainda estavam abertas e eram vinculadas ao exército de Mianmar, citando o uso de “violência letal” contra os manifestantes pró-democracia por parte da junta militar.

A decisão, com efeito imediato, é aplicada aos militares e às entidades controladas pelas Forças Armadas no Facebook e Instagram, rede que também pertence à companhia de Mark Zuckerberg. Também foi proibida qualquer publicidade nas plataformas.

“Os eventos desde o golpe de Estado de 1º de fevereiro, incluindo a violência letal, precipitaram a necessidade desta proibição”, afirmou o Facebook em um comunicado.


“Pensamos que os riscos de autoriza o Tatmadaw (nome do exército birmanês) no Facebook e Instagram são muito grandes”, completou a nota.

ENTENDA: O golpe militar em Mianmar


Protestos vêm se espalhando pelo país desde o golpe militar no início do mês, eles são – em sua maioria – pacíficos. Os manifestantes costumam carregar cartazes com mensagens incentivando atos de desobediência civil.

Alegando fraude eleitoral, uma junta militar tomou o poder em 1º de fevereiro, após prender a cúpula do governo e a maior liderança política de Mianmar, Aung San Suu Kyi.

G1