A Assembleia Legislativa rejeitou, em segunda votação, um projeto de lei que concederia título de cidadania goiana à ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do governo Jair Bolsonaro, Damares Alves. Com isso, a proposta de Zé Carapô (DC) foi arquivada.

A rejeição se deu pelo placar de 13 votos a 7. Houve ainda uma abstenção. A derrubada do projeto foi provocada por manifestações do deputado estadual Humberto Aidar (MDB). “Oferecer a maior honraria do Parlamento para quem não fez absolutamente nada ao estado é um desrespeito”, argumentou.

O deputado Amauri Ribeiro (Patriota) também criticou o projeto. ““Não quero desmerecer o deputado que propôs o título, mas temos que repensar para quem oferecemos essa honraria. Essa pessoa contribui ou contribuiu para o desenvolvimento do nosso estado? Qual o legado ela nos deixou? São questionamentos que devem ser feitos antes de propor a concessão de Título de Cidadania Goiana. Assim, não banalizaremos uma horaria tão importante concedida por essa Casa Legislativa”, concluiu.

Em sua justificativa, Zé Carapô disse que Damares, natural do Paraná, é advogada, pedagoga, ativista, ex-assessora parlamentar, defensora dos direitos humanos e, também, pastora da Igreja Batista. Frisa que Damares Alves se mudou ainda criança para o Nordeste, com a família. Também informa que ela morou nos estados da Bahia, Alagoas, Sergipe, São Paulo e no Distrito Federal.