No fim de junho, o BC atualizou, por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), sua projeção para o PIB em 2019, de alta de 2,0% para elevação de 0,8%.

A expectativa de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 teve ligeira queda de 0,82% para 0,81%, conforme o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 12, pelo Banco Central. Há quatro semanas, a estimativa de crescimento era a mesma.

Para 2020, o mercado financeiro manteve a previsão de alta do PIB em 2,10%, mesmo valor projetado quatro semanas atrás.

No fim de junho, o BC atualizou, por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), sua projeção para o PIB em 2019, de alta de 2,0% para elevação de 0,8%.

No Focus de hoje, a projeção para a alta da produção industrial de 2019 foi de 0,23% para 0,19%. Há um mês, estava em 0,65%. No caso de 2020, a estimativa de crescimento da produção industrial permaneceu em 2,75%, ante 3,00% de quatro semanas antes.

A pesquisa Focus mostrou ainda estabilidade na projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2019, que ficou em 56,10%, mesmo patamar da semana passada. Há um mês, estava em 56,05%. Para 2020, a expectativa foi de 58,70% para 58,63%, ante 58,30% de um mês atrás.

Déficit primário/PIB

O Relatório de Mercado Focus trouxe manutenção na projeção para o resultado primário do governo em 2019. A relação entre o déficit primário e o Produto Interno Bruto (PIB) este ano seguiu em 1,30%. No caso de 2020, permaneceu em 1,00%. Há um mês, os porcentuais estavam em 1,40% e 1,00%, respectivamente.

Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2019 passou de 6,40% para um resultado também negativo de 6,25%, conforme as projeções dos economistas do mercado financeiro. Para 2020, passou de um déficit de 6,05% para 6,00%. Há quatro semanas, estas relações estavam em 6,30% e 6,00%, nesta ordem.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros

Balança comercial

Os economistas do mercado financeiro alteraram a projeção para a balança comercial em 2019 na pesquisa Focus realizada pelo Banco Central, de superávit comercial de US$ 52,60 bilhões para superávit de US$ 52,00 bilhões. Um mês atrás, a previsão também era de um saldo superavitário em US$ 52,00 bilhões. Para 2020, a estimativa de superávit passou de US$ 47,43 bilhões para US$ 47,60 bilhões. Há um mês, também estava em US$ 46,60 bilhões.

Na estimativa mais recente do BC, o saldo positivo de 2019 ficará em US$ 46,0 bilhões. Esta projeção foi atualizada no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho.

No caso da conta corrente, a previsão contida no Focus para 2019 passou de déficit de US$ 21,50 bilhões para déficit de US$ 22,00 bilhões, mesmo patamar de um mês antes. Para 2020, a projeção de rombo foi de US$ 32,40 bilhões para US$ 32,50 bilhões. Um mês atrás, o rombo projetado era de US$ 31,23 bilhões.

O BC projeta déficit em conta corrente de US$ 19,3 bilhões em 2019.

Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será mais do que suficiente para cobrir o resultado deficitário nos próximos anos. A mediana das previsões para o IDP em 2019 seguiu em US$ 85,00 bilhões, igual a um mês atrás. Para 2020, a expectativa foi de US$ 85,56 bilhões para US$ 85,28 bilhões, ante US$ 85,56 bilhões de um mês antes.

O BC projeta IDP de US$ 90,0 bilhões em 2019.

Fonte: Estadão Conteúdo