O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos) esteve na manhã desta quarta-feira, 3, no Hospital das Clínicas, onde assinou convênio com a Fundhac, entidade que gere a unidade hospitalar, para a abertura de mais 100 leitos na capital destinados exclusivamente ao tratamento de pacientes com Covid-19.

Serão 50 leitos de UTI e 50 de enfermaria que serão abertos gradativamente conforme a demanda por internações. A implementação dos leitos serão custeadas pelo Ministério da Saúde enquanto o custeio dos profissionais ficará a cargo da prefeitura de Goiânia – para cada leito de UTI são necessários aproximadamente 60 profissionais.

“É um grande momento para Goiânia. Esse convênio vai trazer segurança a nossa população e serão abertos gradativamente. Para mim é uma grande alegria fazer parte desse momento, mas é importante lembrar que somente a abertura de leitos não resolverá o problema da pandemia. É importante que as pessoas tomem todos os cuidados necessários”, ressaltou Rogério Cruz.

Pessoal

De acordo com o prefeito, a cada 10 leitos de UTI são necessários 60 profissionais. Questionado sobre a contratação de novos profissionais para atender os pacientes que por ventura vierem a ocupar os leitos disponibilizados no Hospital das Clínicas, o prefeito destacou que através do convênio firmado, a Fundhac buscará reunir, já nos próximos dias, o número de profissionais necessários para formatação das equipes.

“À beira do colapso”

Ao Jornal Opção, o secretário de Saúde, Durval Ferreira explicou Goiânia vive uma situação que “beira o colapso” no que diz respeito a ocupação dos leitos de enfermaria e UTIs. “As unidades de urgencia e emergência já estão saturadas, bem como o sistema privado, com escassez de vagas e acesso aos prontos-socorros. Em paralelo, sabemos que a circulação do vírus vem aumentando. Nesse sentido, é importante a abertura de leitos para que as pessoas tenham a importância de se tratar”.

Na manhã desta quarta-feira, 3, a taxa de ocupação dos leitos de enfermaria em Goiânia registrava 91% enquanto os leitos de UTI apontavam para 89%.

Jornal Opção