O preço do combustível no Brasil segue em disparada. Em ritmo acelerado, os goianos que foram às bombas na manhã desta quinta-feira, 4, encontraram a gasolina comercializada a R$ 5,89. O etanol, que seguia variando de maneira mais tímida, também demostrou uma oscilação considerável atingindo a casa dos R$ 4,29/litro.

Este é o 5° reajuste consecutivo no valor do litro na bomba. A sequência de altas demonstra a instabilidade econômica brasileira, ao passo em que as cotações internacionais do petróleo alimenta o embate entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e governadores sobre as responsabilidades pelos altos preços dos combustíveis.

Na última terça-feira, 2, cerca de 200 motoristas de aplicativo se reuniram em protesto na porta da base da Petrobras de Senador Canedo. Segundo o economista Walter Marin, a revolta com o reajuste é justificável, já que o aumento dos combustíveis é algo que reflete diretamente no bolso dos brasileiros.

“Diferente de outros produtos que possuem substitutos [com valores mais acessíveis] , o aumento nos combustíveis provoca um aumento em cadeia em diversos outros produtos”, explica o economista.

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