A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Iporá, concluiu investigação e indiciou um médico ortopedista pelo crime de violação sexual mediante fraude, cometido contra uma paciente de Iporá no último dia 31 de maio.
Segundo as provas colhidas, a pretexto de realizar um exame físico nas costas da paciente, o médico pediu para que ela levasse as duas mãos para trás e, em seguida, colocou seu pênis ereto para fora da calça e o esfregou na vítima. A paciente se virou e visualizou o médico exibindo seu genital, então começou a gritar por socorro e foi rapidamente atendida por médicos e enfermeiras do hospital.
No mesmo dia, a prática do crime foi comunicada à direção e a vítima registrou a ocorrência na Delegacia de Polícia, dando início às investigações.
Em complemento, o delegado Igor Moreira afirma que obteve o contato de uma enfermeira que foi assediada sexualmente de forma semelhante pelo mesmo médico, que, sem seu consentimento, lhe exibiu o pênis ereto e tentou praticar sexo com ela em seu consultório.
A autoridade policial indiciou o suspeito pelo crime de até 6 anos de reclusão e pleiteou a suspensão temporária do exercício da medicina, aguardando-se decisão judicial. O Conselho Regional de Medicina de Goiás foi comunicado para instaurar processo disciplinar por infração ético-profissional.