Autoridades de 23 países de cinco continentes estão buscando acesso à tecnologia de rastreamento de contatos da Apple e do Google, anunciaram as empresas nesta quarta-feira ao lançar a versão inicial do seu sistema.
A tecnologia da parceria Apple-Google permitirá que os governos que enfrentam o coronavírus lancem aplicativos móveis nos próximos dias, que segundo as empresas, pode registrar de maneira confiável os usuários que estiverem próximos por pelo menos cinco minutos. Um usuário que mais tarde é infectado pelo vírus pode usar o aplicativo para notificar automaticamente e de maneira anônima as pessoas com quem teve contato recente.
Alguns governos elogiaram o sistema, que pode ajudá-los a testar e isolar mais indivíduos potencialmente infectados do que normalmente seriam capazes se dependessem apenas da memória dos pacientes suas interações recentes.
Outros, porém, ficaram frustrados com as regras definidas pela Apple e pelo Google que restringem o poder de coletar a localização, os números de telefone e outros detalhes dos usuários. Algumas dessas autoridades estão desenvolvendo aplicativos usando tecnologia própria, o que segundo a Apple e o Google terão falhas e esgotarão as baterias dos dispositivos.
As regras da Apple e do Google impedem que autoridades exijam o uso do aplicativo. Os aplicativos que utilizam outras tecnologias têm visto uma adoção limitada até o momento.
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