Subiu para sete o número de macacos mortos por febre amarela em um mês em Goiás. A Secretaria Epidemiológica ressaltou que, só em Goiânia, 200 mil adultos e 20 mil crianças ainda precisam receber as doses da vacina. A imunização é de graça e pode ser feita em postos de saúde.
A superintendente estadual de vigilância em saúde Flúvia Amorim alerta para o risco da circulação do vírus, que não aparecia no estado há três anos.
“A morte dos macacos funciona como um alerta para toda a população. Significa que o vírus voltou a circular. Último ciclo que tivemos começou em 2015 e terminou em 2017. É uma doença que tem vacina, que é prevenível, não tem o porquê de as pessoas se colocarem em risco”, disse a superintendente.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), até quinta-feira (29), havia o registro da morte de macacos pelo vírus em quatro cidades. As primeiras quatro mortes foram confirmadas no dia 20 de outubro. A secretaria ressalta ainda que o animal não é transmissor da doença.
Cidades com registros de motes de macacos pelo vírus
- Goiânia: 04
- Abadia de Goiás: 01
- Aragoiânia: 01
- Aparecida de Goiânia: 01
Vacina contra Febre Amarela
Em Goiás, a cobertura vacinal para febre amarela em crianças menores de um ano está em 64% da meta, conforme a SES. A superintendente explica que a primeira dose de vacina é dada aos 9 meses de vida e um reforço da dose aos 4 anos de idade. A vacina pode ser encontrada nos postos de saúde e é de graça. Após tomar as duas doses, a pessoa fica imunizada por toda a vida.
“Acima de cinco anos, a pessoa precisa ter ao menos uma dose registrada no cartão. Quem não estiver nesta situação, a orientação é procurar o mais rápido possível um posto de vacinação e se vacinar”, explica Flúvia.
Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas mais comuns de febre amarela são: febre, dor no corpo, fraqueza, diarréia e vômito. A letalidade da doença chega a 40%.