O Facebook está desenvolvendo um sistema ultra-avançado de criação de avatares humanos virtuais. O projeto está sendo conduzido no Facebook Reality Labs (FRL) – laboratório da empresa dedicado à RV –, em Pittsburgh, nos Estados Unidos. A nova tecnologia recebeu o nome temporário de “Codec Avatars. A ideia é que esses avatares se comportem exatamente como uma pessoa, reproduzindo detalhes individuais, como suas expressões e emoções.
Segundo o Wired, site dedicado a novidades de tecnologia, o sistema ainda apresenta algumas falhas de captação humana, como da região do cabelo e movimentos da boca, mas ainda assim já demonstra ser bastante sofisticado. Confira um vídeo de teste do Codec Avatars – à direita estão duas pessoas reais e à esquerda, seus respectivos avatares:
Como é possível ver acima, os participantes do projeto usam headsets de Realidade Virtual para visualizarem seus avatares e também para ouvir perguntas e orientações de um membro da equipe de desenvolvimento, que fica em outra sala. O objetivo aqui é captar o máximo possível de informações desses indivíduos e de seus movimentos faciais. Para que isso seja possível, está sendo usada uma máquina de nome “Mugsy”. Ela é uma espécie de cúpula, equipada com de 132 lentes de câmera e 350 luzes.
Fonte: Facebook via YouTube.
Esse conjunto de mecanismos fica voltado para o centro da Mugsy, onde as pessoas se sentam para que seus dados faciais sejam mapeados durante uma hora. Outra parte da máquina ainda recebeu outras câmeras que captam movimentos corporais dos participantes, para que as animações dos seus avatares possam se comportar de forma realista.
O Codec Avatars, claro, já levanta hipóteses de mau uso de sua tecnologia, como acontece com a DeepFake ou em casos de crimes digitais. A equipe do laboratório do Facebook garante já estar trabalhando em soluções de autenticação nesse sentido. Apesar de o projeto já estar bem avançado, ainda não se sabe como o produto final será oferecido no mercado, se somente para outras empresas – como de games e filmes – ou se também para o consumidor final.
Fonte: Tech Mundo