A União Europeia aprovou, após quatro dias e quatro noites ininterruptos de negociações políticas e econômicas, programa de recuperação pós-coronavírus maior que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Ao todo, serão aplicados o equivalente a R$ 11 trilhões – em 2019, o total das riquezas produzidas pela economia brasileira foi de R$ 7,3 trilhões.

A maior parcela do pacote é um empréstimo de 750 bilhões de euros, o equivalente a R$ 4,6 trilhões, para os investimentos dos 27 países membros do bloco na recuperação das economias. As nações que integram a UE querem utilizar os recursos para se firmar como economias verdes e digitais do mundo no século 21.

Alemanha e França, as maiores economias e as nações politicamente mais influentes do bloco, lideraram as negociações e provavelmente serão as mais beneficiadas. Os resultados, no entanto, são considerados extremamente benéficos para Itália e Espanha, profundamente atingidos pela Covid-19. Assim como a Alemanha, Portugal fez uma excelente gestão da pandemia, mas vê nos recursos o caminho para retomada do turismo, que tirou o país da grave recessão da segunda década do século 21.

Veja os países que compõem o bloco:
Alemanha
Áustria
Bélgica
Bulgária
Chipre
Croácia
Dinamarca
Eslováquia
Eslovênia
Espanha
Estônia
Finlândia
França
Grécia
Hungria
Irlanda
Itália
Letônia
Lituânia
Luxemburgo
Malta
Países Baixos
Polônia
Portugal
Reino Unido
República Checa
Romênia
Suécia