Goiás registrou o maior avanço entre todos os Estados nas atividades do setor de serviços em janeiro, com 4,5%, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quarta-feira (16), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento, a média nacional foi de recuo de 0,1%.

Comparado com janeiro de 2021, o setor de serviços teve alta de 9,5%, e de 12,2% no acumulado de 12 meses. O estudo referente a dezembro de 2021 revelou crescimento de 1,4% em todo o País.

O levantamento do IBGE mostrou ainda que, em janeiro deste ano, 12 das 27 unidades da federação registraram taxas negativas no setor de serviços. As maiores quedas foram no Distrito Federal (-9,1%), em Minas Gerais (-1,9%) e no Rio de Janeiro (-1,2%). Além de Goiás (4,5%), São Paulo também teve resultado positivo (0,6%).

“Goiás foi o primeiro Estado a começar a agir para minimizar as consequências negativas da crise da Covid-19 na economia local. Não ficamos de braços cruzados”, destaca o governador Ronaldo Caiado. “Rapidamente, criamos a Secretaria da Retomada, que não tem medido esforços para diminuir os impactos econômicos da pandemia”, continua o chefe do Executivo, ao citar programas como o Mais Empregos e Mais Créditos, além de iniciativas da GoiásFomento para facilitar a tomada de empréstimo, com juros mais baixos, por parte dos empreendedores.

O secretário da Retomada, César Moura, considera que o resultado de Goiás no ramo de serviços vai ao encontro de outros índices positivos conquistados. “Em 2021, Goiás foi líder na geração de emprego no Centro-Oeste, e alcançou a 8ª posição nacional, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Este dado é resultado da combinação de políticas públicas adotadas pelo governador Ronaldo Caiado, com foco no desenvolvimento de micro e pequenas empresas, responsáveis pela maioria dos postos de trabalho ocupados”, exemplificou o secretário.

Entre os setores do ramo de serviços, o de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio foi responsável pela maior taxa positiva (15,2%). O aumento do índice se justifica pelo desempenho no transporte rodoviário de carga e aéreo de passageiros. Outros avanços foram registrados nos serviços de informação e comunicação (4,9%); dos profissionais administrativos e complementares (7,7%) e dos prestados às famílias (19,4%).