O vínculo entre o alemão Sebastian Vettel e a Ferrari estão na reta final. O tetracampeão mundial e a escuderia italiana confirmaram que não houve acordo entre ambas as partes, e o contrato assinado até o final da temporada deste ano não será renovado. Vettel ingressou na equipe da Ferrari em 2015. O comunicado oficial do término do contrato com o piloto alemão foi publicado hoje (12) no site oficial da Ferrari.
“Meu relacionamento com a escuderia Ferrari terminará no final de 2020. Para obter os melhores resultados possíveis nesse esporte, é vital que todas as partes trabalhem em perfeita harmonia. A escuderia Ferrari ocupa um lugar especial na Fórmula 1 e espero que obtenha todo o sucesso que merece. (…) Questões financeiras não tiveram parte nesta decisão conjunta. Não é assim que penso quando se trata de fazer certas escolhas e nunca será”, afirmou Vettel, em texto publicado no site oficial da Fórmula 1.
O chefe da Ferrari, Mattia Binotto, preferiu ressaltar a performance e o número de vitórias de Vettel, durante sua passagem pela equipe.
“Não havia nenhuma razão específica que levou a essa decisão, além da crença comum e amigável de que havia chegado o momento de seguirmos caminhos separados para alcançar nossos respectivos objetivos. Sebastian já faz parte da história da escuderia, com suas 14 vitórias em Grand Prix, tornando-o o terceiro piloto mais bem-sucedido da equipe. Ele também foi quem marcou mais pontos”.
O companheiro de Vettel na Ferrari, o jovem piloto Charles Leclerc, também se manifestou por meio de sua conta oficial no Instagram. Ao lado de uma foto da equipe, Leclerc escreveu uma mensagem, demonstrando respeito pelo colega de equipe.
“Tem sido uma grande honra para mim ser seu companheiro de equipe. Tivemos alguns momentos tensos nas pista. Alguns muito bons e outros que não terminavam como nós dois queríamos, mas sempre havia respeito, mesmo que não fosse percebido dessa maneira do lado de fora”.
Um destes momentos de tensão citado por Leclerc refere-se, por exemplo, ao GP do Brasil, quando ele disputava posição com o alemão Vettel. Na ocasião, o alemão moveu o carro levemente para a esquerda e os dois colidiram. Resulado: ambos abandonaram a prova. Na época, Binotto disse que não era momento de apontar culpados e os dois pilotos deveriam pedir desculpas para o time.
Agência Brasil