Foi anunciado, pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), nesta quarta-feira, 9, o reajuste de 10,16% a todos os servidores públicos estaduais, incluindo professores das categorias P3 e P4, que anteriormente teriam reajuste de 7,43% e 5,30%, respectivamente. “Nenhum professor da rede estadual vai receber menos do que o piso nacional da categoria”, justificou Caiado.

Ao todo, segundo o governo de Goiás, cerca de 26,2 mil professores, passarão a ter salários no valor do novo piso salarial profissional nacional do magistério público da Educação Básica. Apesar do reajuste a ser realizado neste momento não seja de 33,23%, o governo de Goiás explica que profissionais da Educação que já recebiam valores maiores do que o piso agora anunciado. Os reajustes anteriormente realizados se somam ao novo para totalizar o reajuste nacional.

O percentual de 10,16% foi proposto pelo governador na última sexta-feira, 4, ainda que o desejado pela categoria fosse a porcentagem de 25,5%. Os servidores aceitaram a porcentagem, mesmo que a baixo do exigido, ao acatarem a justificativa de Caiado, que pontuou sobre a  impossibilidade do Estado arcar com um valor maior.

Na tarde de ontem, o presidente do Sindifisco-GO, Paulo Sérgio Carmo, chegou a entregar um documento no Palácio das Esmeraldas onde reafirmou o acolhimento da proposta realizada pelo governador. No entanto, o documento reforça que os servidores continuarão pleiteando o alcance dos 25,5%. 

Além desse reajuste proposto por Caiado, de acordo com o Governo de Goiás, outras duas recomposições já foram pagas desde 2019. Aos professores efetivos P1 e P2 do quadro permanente e professores assistentes do quadro transitório tiveram reajuste de salários de 12,84%. Os docentes em contrato temporários tiveram seus salários reajustados em 64,61%. A outra recomposição contemplou professores P1, P2, do quadro transitório e em contratos temporários com um aumento de 4,52%. Os docentes P3 e P4 e os servidores administrativos efetivos e em contrato temporário tiveram reajuste salarial de 7,20%, a partir de outubro de 2021.

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