Sócia proprietária da primeira passadoria de roupas em Rio Verde, Lucy Soares atende clientes de forma avulsa e oferece pacotes também. Há um ano e meio funcionando no município, a empresária relata que as pessoas estão bem satisfeitas em relação ao serviço prestado pela Fácil Passadoria. “Inclusive, muitos nos procuram desde que iniciamos com o empreendimento. Por sermos novidade, a loja tem boa aceitação”, diz.
A empresa trabalha com pacote de 40,80,120 e 160 peças. “No caso de o cliente optar por esse tipo de serviço, ele então envia roupas semanalmente e paga um valor por mês.” Uma dificuldade da região de Rio Verde, segundo a empreendedora, é o costume de muitos terem uma passadeira para trabalhar em casa. Por isso, Lucy busca criar a confiança de as pessoas mandarem a roupa para um serviço de passadoria.
Aliás, ela observa que a pandemia do Covid-19 provocou um comportamento diferente, pois grande parte dos moradores estão em casa sem empregada para cuidar da roupa. “Isso abriu um leque de mais clientes para a Fácil Passadoria. “Sem contar que várias funcionárias do lar, responsáveis pelo trabalho doméstico diário da casa, não passam roupa porque o serviço toma muito tempo”, lembra.
Apesar de pensar que vários clientes da empresa seriam formados por estudantes ou profissionais que vêm em Rio Verde para trabalhar em uma temporada apenas, Lucy diz que a maioria da sua clientela é de donas de casa. “Isso acontece porque muitas cansaram de pagar uma passadeira para ficar em casa, pois, às vezes, sai uma funcionária e depois entra outra. Não dá certo”, comenta.
Dentro da empresa, Lucy ressalta a importância de trabalhar estratégias na hora de vender. Inclusive, o assunto foi abordado em um webinar do projeto de ação Travessia Delas do Sebrae. “Sempre falo com minhas funcionárias detalhes de como conversar com as pessoas. E o nosso diferencial é esse. Eu e meu sócio, Ivan Ricardo, vamos diretamente até a pessoa e atendemos, principalmente quando o cliente é novo”, diz.
Agindo dessa forma, a empresária explica que há mais segurança, pois entende que é preciso ganhar a confiança daqueles que procuram o serviço. “Até mesmo, muitos falam que o nosso diferencial é o atendimento”. Na questão do pós-vendas, Lucy diz que ainda é preciso investir em algumas melhorias, que já estão no radar da gestão.
No entanto, afirma que vem reforçando a conversa com as trabalhadoras para que mantenham o contato com os clientes que já procuraram o serviço da empresa. “Eu gosto muito desse atitude de conversar e falar o nome da pessoa, por exemplo. Cobro isso das minhas funcionárias e até quero que elas assistam as webinars, pois servem como aprendizagem”, analisa.