Economia também pode ser alcançada com a escolha de marcas menos conhecidas. Produtos de marcas tradicionais apresentam preços até 136% mais caros.

Todo começo de ano, a preocupação com as matrículas e materiais escolares estão no topo das prioridades dos pais. Por isso, o Procon divulgou, nessa quinta-feira,9, os preços de 122 itens comuns em listas exigidas em instituições de ensino. A pesquisa foi realizada em 10 papelarias de Goiânia. O relatório tem objetivo de realizar uma comparação de preços e, também, expor alguns abusos praticados por escolas, que incluem objetos proibidos na lista.

A maior variação de preço foi da régua de acrílico de 30cm da Acrimet, com 299%. Em algumas papelarias, ela foi encontrada por R$1,00 e em outras por R$3,99. Uma lapiseira 7mm da Cis, sofre variação de 120% e pode ser encontrada por R$2,50 até R$5,50. Já uma cola em bastão de 8g da Scotch teve uma variação de 69,57%. Nas papelarias, ela teve o custo de R$3,00 a R$5,00.

A pesquisa mostrou que os preços dos produtos estão abaixo dos valores encontrados em janeiro de 2019. Houve uma queda de 4,22% no valor da lista em geral. Individualmente, os produtos apresentam um declínio de preços ainda maior. Um lápis preto da Bic barateou 11,60% em relação ao ano passado, quando ele custava R$1,13. Agora, o preço médio é de R$1,00. A caixa de giz de cera grosso de 12 unidades da Faber Castel custava R$7,42 em 2019. Neste ano, seu preço médio é de R$6,88. Uma queda de 7,34%.

De acordo com o Procon, quando o consumidor decide optar por uma marca famosa ou tradicional, ele com certeza irá pagar mais caro. Uma simulação para exemplificar o quanto a marca pode encarecer o produto é a da caixa de lápis de cor de 24 unidades. O valor médio da caixa da Faber Castel é de R$32, 18, enquanto de uma menos tradicional é R$ 13,62. Ou seja, o produto conhecido custou 136% a mais.

Abusos

Os pais têm de ficarem atentos aos possíveis abusos cometidos pelas instituições de ensino na hora de fazer a lista de materiais, pois alguns itens são proibidos. As escolas não podem cobrar por produtos de uso coletivo, pois as mensalidades já incluem todas as despesas do aluno na planilha de custos. É importante perguntar qual a finalidade do material, quando houver alguma dúvida. Por exemplo, se a escola exige copos descartáveis, o pai e a mãe devem ser informados se o uso será coletivo, o que o torna proibido, ou se será utilizado na aula de artes, que é liberado.

Economia

Uma dica do Procon para economizar no gasto com o material é verificar o que foi adquirido no ano anterior que pode ser reaproveitado. Tesoura, caixa de lápis, dentre outros itens podem ter tido pouco uso ou estarem em estado perfeito para a reutilização.

Fonte: Jornal Opção