O ministério informou que deve prorrogar prazos, uma vez que os funcionamentos ainda não foram totalmente estabilizados, mas ainda não há uma previsão dessa prorrogação.
O Ministério da Educação (MEC) acionou a Polícia Federal para investigar supostos indícios de ataques a sistemas online da pasta.
Sistemas do ProUni e Fies tiveram instabilidade pelo menos desde a semana passada e ficaram fora do ar por alguns períodos. O ministério informou que deve prorrogar prazos, uma vez que os funcionamentos ainda não foram totalmente estabilizados, mas ainda não há uma previsão dessa prorrogação.
As inscrições para bolsas remanescentes do Prouni estão abertas até o dia 30 de setembro. Para quem ainda não estiver matriculado em uma instituição de ensino, o prazo atual termina em 16 de agosto. No caso do Fies, há um processo para renegociação de dívidas de beneficiários inadimplentes, que vai até 10 de outubro.
A ideia é que haja prorrogação do prazo em período igual à indisponibilidade, caso o governo apure a necessidade.
“Há indícios de sabotagem que nos levaram a chamar a Polícia Federal para investigar”, disse o ministro da Educação, Abraham Weintraub, à imprensa nesta quinta (8).
O governo não divulgou quais são os indícios do suposto ataque. O superintendente regional do Distrito Federal da Polícia Federal, Márcio Nunes de Oliveira, disse que ainda não teve acesso às informações e que, portanto, não há investigação formal.
“Desconheço ainda os ataques. Acabamos de ser informados da ocorrência de possíveis indícios de anormalidade no ministério. Está sendo enviado para a polícia”, disse.
Também foram afetados outros dois sistemas da pasta: o Simec, que faz a interface com municípios e estados para a prestação de contas de obras, por exemplo, e o Presença, usado para o envio de relatórios de assiduidade de estudantes cujas famílias são beneficiárias do Bolsa Família.
O sistema Presença recebe informações das redes de ensino até 14 de agosto.
Fonte: Folhapress