O atletismo brasileiro conquistou, hoje (11), mais dois ouros na Universíade de Nápoles, na Itália, levando o país a superar o número de medalhas da última competição, disputada em 2017, em Taipei, Taiwan.
Depois do ouro nos 100 metros rasos, o velocista Paulo André venceu sua segunda prova, os 200 metros, com o tempo de 20 segundos e 28 centésimos. O sul-africano Chederik Van Wyk ficou em segundo, e o irlandês Marcus Lawler, em terceiro.
Paulo André era uma das promessas de medalha depois de ter sido campeão mundial do revezamento 4×100, título que compartilhou com Rodrigo do Nascimento. Rodrigo foi bronze nos 100 metros rasos na Universíade, mas foi desclassificado hoje na prova de 200 metros, por ter pisado na raia interna.
Quem também faturou a medalha de ouro hoje foi Alison dos Santos, que venceu a final dos 400 metros com barreiras, em 48 segundos 57 centésimos, tempo que é considerado um índice olímpico. O sul-africano Sokwakhana Zazini e o polonês Patryk Dobek completaram o pódio da prova.
Além dos dois ouros do atletismo, o Brasil ainda subiu ao pódio no taekwondo, com o bronze de Bárbara Novaes. A lutadora ficou em terceiro na categoria até 62 quilos. Bárbara perdeu na semifinal para a russa Iuliia Turutina, que terminou com a medalha de prata. O ouro foi da turca Irem Yaman.
As medalhas conquistadas hoje levaram o Brasil ao total de 15 pódios em Nápoles, superando a marca de 12 conquistados em Taipei, Universíade em que o país levou quase o dobro de atletas e disputou em mais modalidades.
Além dos três ouros no atletismo, o Brasil ganhou um na natação. Também foram conquistadas duas pratas e nove bronzes. O país já garantiu mais um pódio, com a classificação histórica do futebol masculino para a final, que será disputada com Japão ou Itália. Essa foi a primeira vez que o futebol masculino do Brasil chegou à final de uma Universíade.
Com os resultados de hoje, o Brasil subiu para a 11ª posição no quadro geral de medalhas, que é liderado por Japão (1º), Estados Unidos (2º) e China (3º). A disputa pela liderança entre as três potências se acirrou hoje, já que os japoneses têm 22 ouros, os americanos, 21, e os chineses, 20. Japão e Estados Unidos estão empatados em número de pratas – cada um com 16 – e o país asiático leva vantagem nos bronzes, com 17, contra 12 dos Estados Unidos.
Fonte: Agência Brasil