Outros 29 municípios do estado também aderiram ao protesto. Os maiores movimentos foram em Jataí, Goiás, Inhumas e Anápolis.
Nesta sexta-feira (14) o Brasil está marcado por uma greve geral nacional. Atos contra medidas anunciadas pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL) tiveram início às 8 horas e seguem até o início da noite. Em Goiânia, a manifestação começou às 11 horas na Praça Cívica, no setor Central, e seguiu até a Praça do Trabalhador.
Em Goiás, 29 municípios também aderiram à greve. Jataí, Goiás, Inhumas e Anápolis tiveram o maior número de participantes, além da capital, que contou com 25 mil pessoas, segundo a organização. A Polícia Militar (PM) não divulgou a contagem.
O grupo manifestava, principalmente, contra o contingenciamento nas verbas da educação pública federal, além de das reformas Trabalhista e da Previdência. Os manifestantes ainda levantaram a bandeira contra as privatizações de companhias, como Celg e Saneago, e pela permanência do Sistema Único de Saúde (SUS) como um serviço gratuito.
Este é o terceiro protesto contra as medidas do governo neste ano. No dia 15 de maio foi o primeiro e o segundo ocorreu no dia 30 do mesmo mês. “Muitas pessoas não entenderam ainda a importância de estar na rua e se opor aos cortes anunciados pelo presidente, pois isso vem afetando muito trabalhadores, principalmente terceirizados”, afirma Lucas Fernandes, estudante da Universidade Federal de Goiás (UFG).
A professora de filosofia da mesma universidade, Adriana Delbo, reitera que a greve significa um movimento de professores, alunos, sindicatos e população em geral, que estão descontentes com as medidas do governo. “Queremos mostrar nossa força e o que somos capazes de fazer contra essa gestão”, diz.
Napoleão Batista, secretário do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), completa que os protestantes participam do ato como forma de resistência. “Temos um aviso ao governo: o povo derruba aquele que não respeita o direito dos trabalhadores”, afirma.
Fonte: Mais Goiás