Conheça as 11 cidades goianas que estão entre as 100 mais ricas do agronegócio no Brasil

Conheça as 11 cidades goianas que estão entre as 100 mais ricas do agronegócio no Brasil

Uma nota divulgada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) registrou que 11 cidades goianas estão entre as 100 mais ricas do agronegócio no Brasil. Conheça o perfil de cada uma delas e veja em que área cada uma se destaca.

O ranking foi feito com base em dados da Produção Agrícola Municipal (PAM) coletados em 2023. Atrás apenas do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, Goiás ocupa a terceira posição entre os maiores produtores agrícolas do Brasil. O estado gerou R$ 29.901.087 em riqueza e teve mais de 3,7 milhões de hectares de área plantada.

Os dados apresentados a seguir foram retirados do banco de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e das prefeituras das cidades.

Rio Verde – 5º Lugar

Na quinta colocação entre os 100 municípios mais ricos do agronegócio, Rio Verde produziu um total de R$ 6,9 milhões em produtos agrícolas. O município está localizado no sudoeste goiano, e é o segundo maior produtor de milho e soja do Brasil.

Com uma população de 225.696 pessoas registradas no Censo de 2022, Rio Verde é a quarta cidade mais populosa do estado.

Salário médio: 2,4 salários-mínimos
Taxa de escolarização de 6 a 14 anos: 97%
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM): 0,754
PIB per capita: R$ 65, 9 mil

Jataí – 10º Lugar


Também no sudoeste do estado, Jataí gerou R$ 4,8 milhões em valor de produtos agrícolas. O município tem 105.729 habitantes e ocupa a sexta posição entre os maiores do estado em extensão territorial.

Salário médio no município: 2,2 salários-mínimos
Taxa de escolarização de 6 a 14 anos: 97,5 %
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM): 0,757
PIB per capita: R$ 77,4 mil

Cristalina – 11º Lugar

Do Entorno do Distrito Federal, Cristalina produziu R$ 4,8 milhões em produtos agrícolas. O município é o quarto maior produtor de feijão do Brasil, de acordo com a nota do Mapa.

Cristalina possui 62.337 habitantes. Para além da produção agropecuária, a cidade é conhecida como a Capital dos Cristais por possuir a maior reserva de extração de cristal lemuriano do mundo.

Salário médio no município: 2,1 salários-mínimos
Taxa de escolarização de 6 a 14 anos: 95,6 %
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM): 0,699
PIB per capita: R$ 74,9 mil

Mineiros – 36º Lugar

Localizado no sudoeste de Goiás, o município de Mineiros produziu R$ 2,5 milhões em produtos agropecuários. A cidade ocupa a quinta posição na produção nacional de cana-de-açúcar. Com 770.081 habitantes, o município é o segundo maior do estado em extensão territorial.

Mineiros conta com a maior parte do Parque Nacional das Emas, unidade de conservação ambiental conhecida por abrigar as diferentes formas de Cerrado (campos limpos, campos sujos, veredas e matas ciliares.

Salário médio no município: 2,3 salários-mínimos
Taxa de escolarização de 6 a 14 anos: 97,3 %
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM): 0,718
PIB per capita: R$ 47,3 mil

Montividiu – 59º Lugar

Com uma produção agrícola de R$ 1,7 milhões, Montividiu é um município do sudeste de Goiás que se destaca pela produção de grãos. Seu território foi desmembrado de Rio Verde em 1987 e o município conta hoje com 12.521 habitantes.

Atualmente, tramita na Assembleia Legislativa de Goiás um projeto de lei que busca conceder a Montividiu o título de Capital dos Grãos. O município ocupa o sétimo lugar entre os maiores PIB per capta do estado.

Salário médio no município: 2 salários-mínimos
Taxa de escolarização de 6 a 14 anos: 98,4 %
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM): 0,733
PIB per capita: R$ 115,1 mil

Paraúna (GO) – 71º Lugar

Único município do oeste do estado a entrar no ranking, Paraúna produziu R$ 1,5 milhão em produtos agrícolas em 2023. O município de 10.659 habitantes se destaca pela produção de soja e uva, além de ser um dos municípios goianos com maior área irrigada.

Paraúna também é conhecida por seu potencial turístico. Entre os principais atrativos estão vinícolas, cachoeiras, a Ponte de Pedra, a Serra da Portaria e a Serra das Galés, onde fica a Pedra do Cálice, símbolo da cidade.

Salário médio no município: 2 salários-mínimos
Taxa de escolarização de 6 a 14 anos: 98,8 %
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM): 0,672
PIB per capita: R$ 141,9 mil

Silvânia (GO) – 73º Lugar

Do sudeste de Goiás, Silvânia foi responsável por R$ 1,5 milhão em produtos agrícolas. O município possui 22.245 habitantes e também se destaca pela produção de grãos.

Silvânia é uma cidade centenária, que se destaca ainda por seu potencial histórico e cultural. O município conta com uma estação ferroviária inaugurada em 1930 e restaurada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), além de igrejas e outros atrativos históricos.

Salário médio no município: 2 salários-mínimos
Taxa de escolarização de 6 a 14 anos: 97,4 %
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM): 0,709
PIB per capita: R$ 62,8 mil

Chapadão do Céu – 75º Lugar

Com R$ 1,5 milhão em valor de produção agropecuária, Chapadão do Céu está localizada no sudoeste de Goiás. O município de 12.870 habitantes se destaca na produção de milho.

Chapadão do Céu se destaca por ter o quarto melhor salário médio mensal entre os trabalhadores formais de Goiás, com 3,8 salários-mínimos. O PIB per capta do município também chama a atenção: R$ 202,7 mil, sendo o terceiro maios do estado.

Salário médio no município: 3,8 salários-mínimos
Taxa de escolarização de 6 a 14 anos: 93,3 %
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM): 0,742
PIB per capita: R$ 202,7 mil

Catalão (GO) – 76º Lugar

Do sudeste de Goiás, Catalão foi responsável por R$ 1,4 milhão em valor de produção agropecuária. A receita vem principalmente do cultivo de soja.

O município também se destaca por seu potencial minerador e industrial. O diamante é explorado na região desde o século XIX e o município também é fonte de argila, brita, fosfato, nióbio, titânio, turfa e vermiculita. Na indústria, Catalão conta com montadoras e confecções.

Salário médio no município: 2,8 salários-mínimos
Taxa de escolarização de 6 a 14 anos: 97,1 %
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM): 0,766
PIB per capita: R$ 87,6 mil

Ipameri – 79º Lugar

Com R$ 1,4 milhão em valor de produção agrícola, Ipameri é um município do sudeste de Goiás. A cidade se destaca pela produção de grãos, especialmente de girassol.

Localizada a 200 quilômetros da capital, a cidade de Ipameri foi fundada em 1870 e possui atrativos históricos, como a Catedral do Divino Espírito Santo e o Museu Municipal Alvorando Alarcão.

Salário médio no município: 2,1 salários-mínimos
Taxa de escolarização de 6 a 14 anos: 97,4 %
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM): 0,701
PIB per capita: R$ 88,7 mil

Goiatuba – 80º Lugar

Localizada no sul de Goiás, Goiatuba foi responsável por R$ 1,4 milhão em valor de produção agrícola. Destaque na produção de grãos, o município também é forte na produção pecuária, na silvicultura e na extração vegetal.

Com 35.664 habitantes, Goiatuba está localizada a cerca de 175 quilômetros da capital.

Salário médio no município: 2,5 salários-mínimos
Taxa de escolarização de 6 a 14 anos: 96,9 %
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM): 0,725
PIB per capita: R$ 63,2 mil

G1 Goiás

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