As obras fazem parte do projeto de recuperação do acervo de Art Déco de Goiânia, o segundo maior do mundo.
Após recuperar a Estação Ferroviária, entregue no último dia 10 de maio, o prefeito de Goiânia, Iris Rezende, autorizou o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) a iniciar as obras do Coreto da Praça Civica e da Torre do Relógio da Avenida Goiás.
Localizado na Praça Cívica, o Coreto faz parte da história da construçăo de Goiânia, servindo de palco para manifestaçőes artísticas, culturais e políticas. Foi inaugurado, oficialmente, por ocasiăo do Batismo Cultural da cidade em 5 de julho de 1942.
O relógio da Avenida Goiás também foi inaugurado em 1942, durante o Batismo Cultural de Goiânia, capital do estado brasileiro de Goiás. Projetado por Américo Vespúcio Pontes, localiza-se no início do canteiro cental da Avenida Goiás, partindo da Praça Cívica. No alto dele há desenhos geométricos, verticais, horizontais e diagonais, e, sobre o mostrador, um elemento vazado com curvas sinuosas.
O relógio é um dos mais antigos pontos de referência de Goiânia e um símbolo importante da influência Art déco na cidade. Funcionando durante muito tempo de forma precária, foi consertado pela primeira vez em 1984 e hoje funciona perfeitamente. A obra é tombada pelo Patrimônio Histórico Estadual como acervo arquitetônico e urbanístico em Art déco de Goiânia e faz parte do conjunto tombado nacionalmente.
Na reunião também ficou acertado que o projeto, concluído, para recuperação do Palace Hotel, no setor Campinas, também será encaminhado para o Ministério da Cidadania e o prefeito demonstrou interesse em recuperar também outro grande símbolo de Goiânia: o Grande Hotel do Centro.
A superintendente do Iphan em Goiás, Salma Saddi, se reuniu com o prefeito, que assinou a autorização para reformar os monumentos. Goiânia tem um dos maiores acervos do estilo do Brasil e o único conjunto tombado pelo Iphan. A obra custará R$ 400 mil e terá início no segundo semestre de 2019.
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