O homem suspeito de incendiar o viaduto João Alves de Queiroz, na T-63 com a Avenida 85, em Goiânia, foi solto no último sábado (16) durante audiência de custódia, segundo a Defensoria Pública de Goiás. De acordo com a Polícia Civil (PC), Baltazar Campos David, 41 anos, teria começado o incêndio na tentativa de recuperar uma pedra de crack.

A Defensoria Pública informou que Baltazar foi liberado “com a obrigação de não mudar de endereço e de se apresentar no fórum sempre que for chamado”.

“Ele foi ouvido e repetiu exatamente o que contou para a polícia: que foi um acidente. A Defensoria Pública pediu o relaxamento da prisão e o Ministério Público também se manifestou pela liberdade”, afirmou o órgão.

Ainda segundo a defensoria, o suspeito vai responder em liberdade. O órgão vai acompanhar o processo caso Baltazar Campos não consiga um advogado particular.

Entenda o incêndio no viaduto da T-63


Um incêndio atingiu o viaduto João Alves de Queiroz, instalado no cruzamento das avenidas T-63 e 85, por volta das 5h15 da última sexta-feira (15). O Corpo de Bombeiros apontou que o fogo atingiu o círculo central da estrutura e também as chamadas trincheiras, que são as bases laterais do viaduto.

O prefeito Rogério Cruz acompanhou os trabalhos de avaliação na estrutura do complexo. Após conversas com equipe técnica responsável pela perícia, bem como especialistas em engenharia, ele afirmou que avaliações preliminares não indicam danos à estrutura do viaduto.

Após conversar com especialistas, o prefeito Rogério Cruz determinou a retirada completa das placas de material de alumínio composto (ACM). Posteriormente, agentes da Seinfra (Secretaria da Infraestrutura) começaram a remover as placas danificadas pelo incêndio.

Em 2019, o Conselho de Engenharia e Agronomia de Goiás (CREA-GO) recomendou à Prefeitura de Goiânia a remoção das placas do viaduto da T-63. O motivo disso, é que se trata de um material pouco seguro, já que se desgruda com facilidade e ainda é combustível. Este último fator pode ter intensificado o incêndio.

*Com informações do G1