Um suspeito de invadir a casa e apontar uma arma para cabeça do ministro Benjamin Zymler, do Tribunal de Contas da União (TCU), foi preso nesta quarta-feira (6) em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. A Polícia Civil do DF, que fez a prisão, informou que ele era o último autor considerado foragido do roubo.

O nome do suspeito não foi divulgado pela polícia. Por isso, o g1 não localizou a defesa para se manifestar até a última divulgação desta reportagem. A corporação não divulgou o depoimento do detido.

A residência do ministro fica no Lago Sul, uma região nobre de Brasília, e foi invadida em 4 de dezembro do ano passado. “Foram 15 minutos terríveis com uma arma colocada na cabeça e a família sendo ameaçada”, relatou o ministro à TV Globo, na época do assalto.

A Polícia Civil do DF informou que o suspeito também era considerado foragido por causa de outro mandado de prisão por ter fugido de um presídio no ano passado. A investigação identificou dois suspeitos logo após o assalto. O primeiro deles foi preso em 7 de janeiro deste ano, no município de Central do Maranhão, a 200km de São Luís, conforme a polícia.

Cadela assustou ladrões
Durante a abordagem dos criminosos, a cadela da família começou a latir na frente dos assaltantes, segundo o ministro.

“O barulho fez com que o segurança ficasse atento. E aí eles viram o segurança já quando nós descemos. Eles falaram ‘sujou’ e cada um deles fugiu para um lado. E foi isso o que aconteceu, em síntese, foi isso que aconteceu”, relatou o ministro.

Zymler disse que um suspeito estava armado e outro não, e usaram as portas dos fundos para entrar na casa. Ele foi rendido enquanto trabalhava no computador.

“Subiram onde eu estava trabalhando, me renderam e aí perguntaram onde estavam as outras pessoas da casa. Minha filha estava também, pegaram a minha filha e nós estávamos descendo para também pegar a minha esposa Leni”, contou.

G1