O número de foragidos do sistema peintenciário em Goiás caiu de 354 para 20 Entre dezembro de 2018 e dezembro de 2021, em uma redução de 94%. O número de fugas caiu 70,7%, de 65 ocorrências para 19 no mesmo período. Por outro lado, a apreensão de armas de fogo subiu de 21 para 32.
“A Polícia Penal do Estado de Goiás é a grande responsável, hoje, por penitenciária não ser quartel-general de bandidos ou facção”, afirma o governador Ronaldo Caiado (União Brasil). “Esses índices caíram pela capacidade que a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) tem de fazer o combate e fiscalização correta dentro do sistema prisional goiano”, conclui.
Para o diretor-geral de Administração Penitenciária, Josimar Pires, um dos motivos para a redução dos números é o aumento das revistas (gerais e rotineiras), mesmo sem elevar, de maneira significativa, a quantidade de policiais penais nos presídios. “As condições de trabalho apropriado refletem na segurança, na redução dos números. Quanto mais a gente aproxima a segurança do ambiente prisional, menos chances existe de o preso planejar e lograr êxito em fugas e motins”, explica.
Em 2018, foram realizadas apenas três revistas gerais e 63.622 rotineiras. Em 2021, foram 71.388 revistas rotineiras (aumento de 12,2%) e 1.124 revistas gerais (crescimento de 37.000%). Essas revistas podem ser realizadas até mais de uma vez por dia na unidade. São examinados, além de pessoas, materiais e alimentos (scanners corporais e raio-x), e a estrutura das celas (manualmente). Essas revistas são realizadas de acordo com o Procedimento Operacional Padrão (POP) da Polícia Penal, que sistematiza os procedimentos operacionais, aumentando a profissionalização do trabalho policial.