A Apple anunciou nesta quarta-feira (17) que irá publicar manuais on-line e irá vender peças e ferramentas de reparo para que as pessoas consertem seus iPhones e Macs em casa.
A iniciativa começará a valer nos Estados Unidos no começo de 2022 – mas há planos para expandir para outros países ao longo do ano.
A loja on-line de reparo da Apple irá oferecer mais de 200 itens, primeiro com peças voltadas para os iPhones 12 e 13. Será possível trocar bateria, tela e outros componentes.
No futuro, a companhia também irá oferecer itens para conserto dos Macs com chips M1.
O g1 perguntou à Apple se o Brasil será contemplado. A empresa disse somente que o programa começa nos EUA e que será ampliado “em breve” para demais países.
A iniciativa é um marco significativo para a Apple, conhecida por dificultar reparos em assistências técnicas não autorizadas.
Nos últimos anos, ativistas e especialistas nos Estados Unidos fizeram pressão contra as políticas de reparo da empresa – o que rendeu um pedido de investigação do presidente Joe Biden à Comissão Federal de Comércio (FTC), responsável por avaliar questões ligadas à concorrência.
Como vai funcionar
Se um reparo em um produto da Apple for necessário, o primeiro passo será consultar os manuais no site da Apple. A empresa afirma que o programa “self service” é voltado para pessoas com conhecimento e experiência de reparo a dispositivos eletrônicos.
“Para a maioria dos consumidores, ir até um fornecedor de reparos profissional com técnicos certificados que utilizam peças genuínas da Apple é a forma mais segura e confiável de fazer um conserto”, alerta a companhia.
Os pedidos das peças e ferramentas serão feitos pelo site – se o reparo necessitar de algum tipo de calibragem, a fabricante vai disponibilizar uma ferramenta para baixar no computador.
Se um cliente começar um reparo e não se sentir confortável em completá-lo, será possível levar até uma assistência técnica autorizada para que o trabalho seja finalizado – neste caso, o serviço será cobrado.
Os clientes que devolverem a peça antiga para reciclagem após o conserto receberão um crédito.
G1