O WhatsApp está liberando para mais usuários o recurso que dispensa a necessidade de celular para acessar a versão web do mensageiro. A função é testada desde julho e, segundo o aplicativo, está sendo disponibilizada aos poucos.
Com a mudança, os usuários podem enviar e receber mensagens mesmo que o celular esteja desconectado. A plataforma poderá ser acessada em até quatro computadores e funcionará de forma “independente” em cada um deles.
O dispositivo principal da conta ainda é o celular, mas o aparelho não precisará estar conectado à internet, nem mesmo ligado para permitir o acesso no computador.
Procurado pelo g1, o WhatsApp indicou que “a implantação do recurso de acesso em múltiplos dispositivos continua vagarosamente para mais usuários”.
“Este não é um lançamento oficial, mas uma continuação deste processo iniciado há alguns meses “, disse.
“Esta novidade permitirá que aqueles com seus aplicativos devidamente atualizados utilizem a plataforma em até quatro dispositivos vinculados sem exigir que seu telefone seja conectado”, continuou.
Como era
Antes do teste, ao enviar mensagens do WhatsApp pelo computador, a máquina funcionava somente como um tipo de interface, como se o aplicativo fosse apenas espelhado no PC.
Quem cuida do envio e recebimento de mensagens é o smartphone. Ele é que é responsável pela função de criptografia que embaralha as mensagens e só permite que remetente e destinatário tenham acesso ao conteúdo, por exemplo.
Por isso, quando o celular é desconectado da internet ou fica sem bateria, não é possível continuar usando o aplicativo pelo computador.
Como fica
O WhatsApp vai usar um sistema para sincronizar as mensagens entre o celular e outros aparelhos conectados, se transformando em um app “multiplataforma”.
Para usar o WhatsApp em um computador, continuará sendo necessário escanear um QR Code a partir do telefone, como acontece atualmente.
Mas haverá um passo a mais antes disso: para vincular o WhatsApp Web ou Desktop à conta do app, será solicitado o desbloqueio biométrico (com reconhecimento facial ou impressão digital) no smartphone.
O objetivo é impedir acessos indesejados, como os que acontecem em clonagem ou roubo de contas.
G1