O decreto do governo estadual que prevê o rodízio de abertura e fechamento do comércio não essencial de 14 em 14 dias acaba na quarta-feira (14) e, segundo a assessoria do governador Ronaldo Caiado (DEM), não há previsão de a medida ser prorrogada em Goiás. Assim, essas atividades devem continuar liberadas.
“O decreto 14×14 do governo acaba na quarta-feira. Não tem previsão de novo decreto nesse sentido”, diz a nota da assessoria do palácio.
O G1 questionou à assessoria do palácio, nesta sexta-feira (9), se o assunto será discutido nos próximos dias que antecedem o fim do decreto e se alguma decisão será tomada posteriormente. As respostas para as perguntas é de que não há previsão de debate para um novo texto ou se o atual poderá ser prorrogado.
Após o pronunciamento do governo, a Prefeitura de Goiânia informou que não tem um posicionamento sobre o assunto neste momento. Mais cedo, em entrevista à Rádio CBN e ao jornal O Popular, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), disse, no entanto, que há preocupação sobre o aumento de pedidos de leitos de UTI na rede hospitalar depois de o comércio ficar aberto por esses 14 dias e que estava previsto o fechamento a partir da próxima quarta-feira.
“Temos uma preocupação porque, neste momento, a capital está abaixo dos 90% de leitos ocupados. Mas temos dificuldade da falta de médicos. Esse tempo que ficamos fechados estamos tendo a resposta agora. Mas sabemos que com esses 14 dias abertos e o feriado que houve, vamos ter acréscimo de pedido de leitos”, explicou Cruz.
Até agora, a administração municipal segue as recomendações do estado em relação às medidas restritivas para o enfrentamento da pandemia.
Ocupação dos hospitais
Em Goiânia, a taxa de ocupação dos leitos destinados aos pacientes com Covid-19, nesta sexta-feira, é de 88% nas UTIs, enquanto na enfermaria é de 82%. A rede tem 11.656 pacientes internados, sendo que 5,2 mil estão em leitos especiais.
A capital já registrou 3.865 mortes provocadas pelo coronavírus e 135.967 casos confirmados da doença.
Na rede estadual, a ocupação das UTIs é de 94%. Na enfermaria, 68% das vagas estão preenchidas.
G1