O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) brigou com uma policial que pedia que ele usasse máscara quando chegava ao Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, localizado no centro do Rio de Janeiro, para fazer o exame de corpo de delito. O parlamentar foi preso em flagrante na noite desta terça-feira (16) após divulgar vídeos com ataques contra ministros da Corte do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo o UOL, Silveira reagiu quando a policial que pedia para que ele usasse a proteção contra a covid-19 no local. . “A senhora não manda em mim não. Acha que está falando com vagabundo? Pior coisa é militante petista que faz espetáculo. E se eu não quiser botar [a máscara]?”, discutiu.
De acordo com o portal, a policial insistiu para que ele vestisse a máscara, e o deputado retrucou: “Se a senhora falar mais uma vez, eu não boto. Me respeita que você não está falando com um vagabundo não. A senhora é policial, e daí? Eu também sou polícia e deputado federal.”
Conforme o publicado pelo UOL, mesmo detido, Silveira usou a chamada ‘carteirada’ para não usar o equipamento de proteção que evita a disseminação da covid-19, alegando que era policial e parlamentar.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi o responsável por expedir a ordem de prisão por flagrante delito contra o deputado Daniel Silveira. O vídeo compartilhado pelo parlamentar continha ataques contra os ministros Edson Fachin, Gilmar Mendes e também o próprio Moraes. A prisão ocorreu em Petrópolis, cidade localizada na região serrana do Rio, e foi executada pela Polícia Federal (PF).
A decisão do ministro será analisada nesta quarta pelo plenário no STF, que decidirá se a prisão de Silveira será mantida ou não. No vídeo, além de atacar aos ministros da Corte, Daniel Silveira defendeu medidas antidemocráticas, como a adoção do Ato Institucional N° 5 (AI-5).
Com informações do UOL