Com um domínio completo dos mapas, a Phoenix Force se sagrou campeã do Free Fire World Series 2021, o primeiro Mundial de Free Fire do ano. Na fase final disputada neste domingo, em Singapura, a equipe da Tailândia se destacou na classificação geral com quatro booyah, três deles de forma consecutiva, e ocupou a liderança do início ao fim. O título rendeu também US$ 500 mil (R$ 2,6 milhões) de premiação.

O quarteto TheCruz, D_Long, Joena e Rambo foi agressivo e não foi contestado em nenhum começo de queda pelos principais rivais. A Phoenix Force acumulou 64 pontos nas três primeiras partidas, com três booyah e 28 abates. Até esse momento, eram 20 pontos de frente sobre a segunda colocada Silence. Com a segunda posição e as 14 eliminações na segunda partida em Bermuda, a equipe da Tailândia ampliou a vantagem – subiu para 36 pontos. Manteve-a depois da quinta queda, na qual a LOUD subiu para a vice-colocação geral, seguida pelo Fluxo. E fechou a campanha com chave de ouro em Purgatório, somando o quarto booyah na final.

Vale lembrar que a Phoenix Force é, na verdade, a line-up tailandesa da EVOS, organização de esports sediada na Indonésia. Originalmente, o time se chama EVOS TH, mas precisou mudar de nome para o FFWS 2021 porque a EVOS ID, line-up indonésia da organização, também participou da competição.

Esse foi o terceiro campeonato mundial de Free Fire. A EVOS Capital (atual EVOS ID) foi a primeira campeã, tendo vencido a Free Fire World Cup 2019, na Tailândia. Antes da Phoenix Force, o Corinthians levantou o troféu do Free Fire World Series 2019, no Rio de Janeiro.

Queda 1 (Bermuda) – Booyah da Phoenix Force

Os brasileiros desembarcaram em Bermuda sem problemas, com a LOUD entre Graveyard e Bullseye, e o Fluxo em Peak. Porém, ao fechamento da primeira safe, a LOUD já foi surpreendida na movimentação mais para dentro de Bullseye. Cauan ficou para trás e foi pego pela EVOS, e apenas Kroonos sobrou vivo após trocação com a Silence.

A safe apontou para Factory, e o Fluxo subiu o mapa vindo de Mars Electric. O time encontrou a First Raiders e, com a rotação solo de Godkill, acabou sendo dizimado, caindo na 10ª posição. Da outra ponta, Kroonos ainda conseguiu abates para a LOUD e marotou do lado de fora da fábrica. Conseguiu assim o quinto lugar para a equipe. O booyah ficou com a Phoenix Force, com direito a 11 abates no total, depois da trocação final com Team Aze e Silence.

Queda 2 (Kalahari) – Booyah da Phoenix Force

Enquanto a Fluxo optou por Refinaria, a LOUD foi agressiva na saída do avião e tentou contestar a EVOS em Santuário. Depois de uma eliminação para cado lado (Cauan abatido), os brasileiros recuaram. A movimentação forçada pelo fechamento da safe fez a LOUD ser vista pela Silence, e a equipe deu adeus em 10º lugar.

O Fluxo foi mais longe, já se destacando com o wipe out sobre a Team Aze ao pé da Refinaria. Com a safe entre Posto de Comando e Santa Catarina, o time brasileiro valorizou o posicionamento e só foi eliminado em 5º lugar, alvejado por Phoenix Force e Silence. Phoenix e VIP travaram a luta final, e prevaleceu mais uma vez a equipe tailandesa, novamente com 11 abates.

Queda 3 (Purgatório) – Booyah da Phoenix Force

O Fluxo fez a call padrão em Brasília, e a LOUD caiu mais acima no mapa. Os brasileiros fizeram uma partida mais inteligente, buscando as casas para loot e proteção e indo atrás das eliminações. A LOUD inclusive conseguiu wipar a Team Aze, e Syaz chegou ao quadra kill ao abater um sobrevivente da HQ. Mesmo estando na positiva do morro nas últimas safes, LOUD e Fluxo não foram páreo para a Phoenix Force. Com a superioridade numérica, o time tailandês não teve trabalho para varrer os brasileiros – primeiro o Fluxo e depois a LOUD – e conquistaram o terceiro booyah consecutivo.

Queda 4 (Bermuda) – Booyah da HQ

Apesar da larga vantagem da Phoenix Force na liderança, LOUD e Fluxo repetiram as calls em Bullseye e Peak, respectivamente. A LOUD se focou contra a EVOS novamente e dessa vez wipou os indonésios no Observatório. Enquanto isso, a Phoenix Force conseguia o wipe out contra a First Raiders e contra a VIP no centro do mapa. Perto dali o Fluxo eliminava a Team Aze.

Fluxo e LOUD chegaram aos momentos finais da queda de novo, mas o booyah não veio. A Phoenix Force foi esperta e papou eliminações por trás enquanto o Fluxo travava uma luta com a BTS e caía em 6º lugar. Em seguida, levou a melhor na trocação com a LOUD graças a Rambo, deixando os brasileiros na 3ª colocação. Com o gás batendo, os sobreviventes da Phoenix Force se entregaram, dando a vitória para a HQ, cujo quarteto havia observado de longe toda a confusão.

Queda 5 (Kalahari) – Booyah da HQ

Foi mais uma queda sem contestação para a Phoenix Force, que caiu em Posto de Comando. LOUD e Fluxo, por sua vez, foram para Santa Catarina e Refinaria. A LOUD foi atrás das eliminações e as conseguiu tirando a Team Aze e a VIP do jogo. O Fluxo encarou a BTS no Submarino e não só levou a melhor mas também respondeu à aproximação da EVOS, com Fac salvando a pele do time e garantindo o squad wipe contra os indonésios.

A safe se fechou em Posto de Comando, e a Phoenix Force tinha um ou dois jogadores a mais que LOUD, Fluxo e HQ. Nobru abateu Noda e tirou a LOUD do top 3, mas ele e Fac foram pegos no meio da chuva de balas, e o booyah caiu nas mãos da HQ novamente. Apesar disso, Fluxo e LOUD foram os maiores pontuadores da partida.

Queda 6 (Purgatório) – Booyah da Phoenix Force

O Fluxo desembarcou em Mt. Villa e acabou sendo o primeiro time eliminado, contestado pela VIP. As esperanças do Brasil se voltaram para a LOUD, que começou a partida eliminando a LGDS em Brasília e, liderado por Will, caçou outro squad wipe sobre a Team Aze. Porém, somente ele sobrou vivo quando a EVOS pegou os brasileiros no mapa. O jogador se entregou para o gás, dando a quarta posição para a LOUD. A Phoenix Force, por sua vez, buscou sempre o posicionamento dentro da safe e encerrou o campeonato com mais um booyah.

G1