A internacionalização do Aeroporto Santa Genoveva abrange pessoas e cargas, por isso, a proibição temporária da entrada de estrangeiros por vias aéreas no Estado, por conta da pandemia do coronavírus, não afeta todos os negócios.

Segundo o secretário de Turismo, Fabrício Amaral, a internacionalização não é benéfica apenas pelo incremento na circulação de pessoas, mas também dos negócios. “É um salto muito grande de qualidade a gente poder interagir com o mundo inteiro”, assegurou.

As conversas com companhias aéreas foram retomadas pelo governo de Goiás e, segundo Amaral, já existe um diálogo adiantado com a TAP portuguesa. “Mas o ganho inicial em curto prazo deve ser o transporte internacional de cargas, sobretudo para a indústria e agronegócio”, detalha.

“Goiânia hoje tem toda a infraestrutura para o envio e recebimento de cargas, tais como pista, questões de segurança e logística. Do ponto de vista do agronegócio, da indústria e mineração é um ganho imensurável que temos nos próximos meses”, explica Amaral.

Aeroporto Internacional de Goiânia | Foto: Lívia Barbosa/ Jornal Opção

Em relação ao turismo, o secretário reconheceu que o setor está parado em Goiás e destacou que enquanto não for disponibilizada uma vacina eficaz contra a Covid-19, o fluxo de pessoas será afetado. “No momento oportuno, pelo potencial e localização, acredito que Goiânia terá voos internacionais”, diz.

Após a consolidação de voos internacionais, o desafio apontado por Fabrício é fazer com que pessoas de outras localidades venham para Goiânia para realizarem suas viagens. “É o desafio de equilibrar o PIB do turismo por assim dizer. Não é fácil, o nível de competitividade é muito alto com o resto do Brasil e estamos muito próximos de outro aeroporto internacional, mas estamos no caminho certo”, encerra.

Situação atual

De acordo com o superintendente do Aeroporto de Goiânia, Antonio Sales, pequisa de percepção do passageiro mostrou que o aeroporto está entre os mais bem avaliados nos quesitos de segurança, conforto e qualidade de serviços. “Estamos dentro do padrão de excelência”, assinalou.

Das quatro companhias aéreas que operam voos nacionais em Goiânia, três já voltaram a operar e a Passaredo irá retomar as operações no início de setembro.

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