Uma semana após ser lançado, o programa Celular Seguro já bloqueou 4.349 aparelhos roubados, furtados ou perdidos, segundo dados compartilhados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, a pedido do g1.
O órgão lançou o programa no dia 19 deste mês para facilitar o bloqueio de celulares roubados e, assim, inibir esse tipo de crime, que tem crescido no Brasil.
No ranking por estado, São Paulo lidera o número de alertas de bloqueio, com 1.125 ocorrências até o final da manhã desta quarta-feira (27). Em seguida estão o Rio de Janeiro (494); Pernambuco (324); Bahia (308) e Minas Gerais (287).
Desde o seu lançamento, o Celular Seguro teve:
579.883 inscrições de celulares;
797.353 Cadastros de Pessoas Físicas (CPFs);
e 528.836 registros de pessoas de confiança.
O recurso, disponível em site e aplicativo, é uma ‘ponte’ para acionar a operadora do celular para bloquear a linha e bancos para impedir o acesso inevido a aplicativos e contas bancárias.
Como funciona o serviço
Com o Celular Seguro, quem tiver o celular roubado, furtado ou perdido poderá avisar de uma só vez várias instituições parceiras do governo, como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e bancos.
O governo federal também prevê ampliar a parceria com operadoras de celular para bloquear o chip – e não apenas o celular – e impedir o recebimento de mensagens de texto que permitem recuperar senhas de redes sociais, por exemplo.
O usuário deve preencher um cadastro e usar o perfil gov.br. Caso haja perda ou roubo do celular, a ocorrência deve ser comunicada. É possível registrar ‘pessoas de confiança’. Veja passo a passo.
Para que esse aviso seja enviado, é preciso registrar uma ocorrência no aplicativo. Mas não há garantia de bloqueio imediato. Há operadoras que dão prazo de um dia útil, e bancos falam em até meia hora.
? A associação de telefonia ABR Telecom se comprometeu a repassar o pedido de bloqueio da linha em até 6 horas para as operadoras, que poderão levar mais 1 dia útil para efetivar a solicitação;
? Alguns bancos participantes citam bloqueio imediato, mas outros têm prazo de até meia hora, a partir do recebimento do alerta feito pelo app.
Além disso, os aparelhos não ficam totalmente inutilizados. Para isso, seria preciso que os sistemas também fossem bloqueados, mas, entre os principais desenvolvedores, apenas o Google assinou um protocolo de intenções para adesão do projeto em breve.
O governo também prevê ampliar a parceria com operadoras para bloquear o chip – e não apenas o celular – e impedir o recebimento de mensagens de texto que permitem recuperar senhas de redes sociais, por exemplo. A expansão deverá ser implementada até 9 de fevereiro de 2024.
G1