O inspetor da Polícia Rodoviária Federal, Newton Morais, informou que a imprudência foi um dos destaques no último final de semana, nas BRs que cortam Goiás. Segundo ele, um motorista de 35 anos foi flagrado com o maior teor alcoólico registrado em 2025. No trecho entre Uruaçu e Porangatu, o teste do bafômetro indicou 1,54 miligrama de álcool por litro de ar expelido, valor muito acima do limite permitido por lei.
“As latas de cerveja encontradas no veículo dariam para prendê-lo pelo menos cinco vezes”, enfatizou Morais. O inspetor explicou que, quando o teor alcoólico ultrapassa 0,34 mg/L, além de multa, o condutor é preso em flagrante.
Ainda durante o final de semana, a PRF aplicou 1.128 autuações de infrações de trânsito. Os policiais fiscalizaram 2.084 veículos e 2.836 pessoas que transitaram pelas rodovias federais goianas.
Newton Morais revelou que a maior parte dos acidentes registrados no estado de Goiás ocorre nas rodovias federais BR-153 e BR-060, devido ao intenso movimento nesses trechos. Entre as principais causas, estão o excesso de velocidade e ultrapassagens em locais proibidos.
Acidentes em rodovias federais de Goiás aumentam devido a imprudências e embriaguez ao volante, aponta inspetor. Excesso de velocidade e ultrapassagens proibidas são as principais causas.
Segundo Morais, o perímetro urbano de Goiânia e a BR-153 no sentido Norte concentram a maior parte dos acidentes. “O trecho goiano sem duplicação, de Anápolis até Porangatu, é o mais perigoso”, afirmou o inspetor.
O inspetor explicou que, quando o teor alcoólico ultrapassa 0,34 mg/L, além de multa, o condutor é preso em flagrante.
Outro problema recorrente nas rodovias é o descumprimento da Lei do Descanso por motoristas profissionais, como caminhoneiros e carreteiros. Morais destacou que muitos dirigem por períodos entre 18 e 22 horas consecutivas, colocando vidas em risco. “Por lei, os motoristas profissionais precisam de no mínimo 11 horas de descanso. Essa é uma exigência que não está sendo cumprida”, disse.
Apesar disso, o inspetor informou que entre os motoristas de ônibus, nenhuma infração desse tipo foi registrada, sendo o problema mais comum entre caminhoneiros.
Jornal Opção