Municípios que fazem parte da Região Metropolitana decidiram, em conjunto, fechar as atividades consideradas não essenciais por sete dias a partir da próxima segunda-feira, 1. A medida é uma tentativa de conter o avanço da Covid-19, que provoca o superlotamento da rede de saúde.
A decisão foi tomada em reunião conjunta realizada no Paço Municipal de Goiânia, em que estiveram presentes o governador Ronaldo Caiado (DEM), os prefeitos de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos) e de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB).
Além de representantes e prefeitos de Aragoiânia, Abadia de Goiás, Bela Vista, Bonfinópolis, Brazabantes, Caldazinha, Goianápolis, Goianira, Hidrolândia, Nerópolis, Nova Veneza, Santo Antônio de Goiás, Senador Canedo, Terezópolis e Trindade.
Os secretários de saúde dos municípios devem se reunir ainda na noite desta quinta para definir o decreto com representantes do jurídico. No entanto, as restrições não preveem restrição de circulação de pessoas nas ruas, portanto não pode ser chamado de ‘lockdown’. O transporte coletivo não foi discutido, mas o governador Ronaldo Caiado disse que não deve haver paralisação no serviço.
Os prefeitos decidiram ainda que caso a ocupação de leitos fique abaixo de 75% deve ser liberado o funcionamento de atividades com escalonamento intermitente, semelhante ao adotado em Aparecida de Goiânia em 2020.
O decreto deve ser apresentado na tarde de sábado, 27.
As medidas de restrição preveem o funcionamento apenas de supermercados, farmácias, postos de gasolina, borracharias, oficinas mecânicas e pet shops. Bares e restaurantes somente funcionarão através de delivery.
Jornal Opção