O hacker Walter Delgatti entrou de máscara no Ministério da Defesa a pedido de militares para não ser reconhecido, segundo disse ao blog Ariovaldo Moreira, advogado do hacker.

Delgatti disse na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas que teve conversas no ministério em 2022 e afirmou que foi encaminhado à Defesa pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Lá, diz, tratou de um relatório elaborado pela pasta para lançar dúvidas sobre as urnas eletrônicas.

À Polícia Federal, Delgatti disse que esteve 5 vezes no Ministério da Defesa e que entrava por uma porta dos fundos.

Nesta quinta-feira (24), a CPMI dos Atos Golpistas aprovou o requerimento das imagens das câmeras de segurança do Palácio da Alvorada e do Ministério da Defesa para apurar essas alegações. No entanto, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, foi informado de que essas imagens não existem.

G1