A prefeitura de Goiânia está avaliando propostas dos diferentes segmentos econômicos para a reabertura gradual de setores do comércio que ainda estão sob as medidas restritivas impostas pelos protocolos de controle de expansão da Covid-19. A maior parte das sugestões foi apresentada pela Fecomércio Goiás (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).
Presidente da Fecomércio, Marcelo Baiocchi Carneiro afirma que a proposta da entidade, a partir de uma série de reuniões com seus sindicatos associados, é promover a abertura “gradual, segura e responsável” das atividades econômicas. “A vida está em primeiro lugar. Nossa proposta é retomar a economia preservando a saúde dos empresários, trabalhadores e consumidores, de forma a estabelecermos a nova normalidade”, diz.
As conversações estão concentradas na prefeitura, mas com participação direta do Estado. Trata-se de uma segunda etapa gradual de abertura, já que o primeiro decreto de flexibilização, publicado em 22 de abril, já autorizou o retorno da quase totalidade do setor de serviços. O foco agora é o varejo e o comércio de bens. A previsão é de que o turismo seja o último setor a ser restabelecido.
A proposta da Fecomércio e seus sindicatos é reabrir as portas a partir de 1º de junho – próxima segunda-feira. Estão na relação de atividades liberadas os shoppings centers, mas com apenas 50% da capacidade. Pela proposta, as praças de alimentação continuariam fechadas, assim como cinemas e demais estabelecimentos de lazer. A prefeitura deve se manifestar nos próximos dias.
