Os Jogos Pan-Americanos de 2019 em Lima, no Peru, começam nesta quarta-feira com Brasil em quadra. No primeiro dia de disputas, o handebol feminino e o vôlei de praia inauguram a 18ª edição dos jogos antes mesmo da cerimônia de abertura, que será nesta sexta-feira (26) no Estádio Nacional do Peru.
A primeira oportunidade de torcer pelo Brasil será às 13h30 (de Brasília), no vôlei de praia, quando Thiago Barbosa e Oscar enfrentam a dupla da Costa Rica tentando recuperar a medalha de ouro, conquistada pela última vez em 2011. O jogo é válido pelo Grupo C do torneio, que também tem Cuba e Uruguai.
Pouco depois, às 14h20, é a vez de Carol Horta e Angela estrearem pela competição feminina do vôlei de praia, que também tenta retomar o lugar mais alto do pódio, onde subiu pela última vez em 2011. A dupla brasileira enfrenta a equipe das Ilhas Virgens pelo Grupo C, que conta com México e Chile.
À noite, às 22h30, é a vez do handebol feminino estrear. A equipe que busca o hexacampeonato pan-americano entra em quadra diante de Cuba pelo Grupo A, que também tem Canadá e Porto Rico. A Seleção Brasileira de handebol feminino foi campeã dos últimos cinco Jogos Pan-Americanos, sequência iniciada em 1999, em Winnipeg, no Canadá.
Ao todo, os 17 dias de Jogos Pan-Americanos de 2019 trarão 417 eventos em 39 esportes diferentes disputados entre 24 de julho e 11 de agosto. Durante o evento, serão entregues 4941 medalhas, sendo 1582 de ouro, 1582 de prata e 1777 de bronze. Confira abaixo todas as modalidades do Pan em ordem alfabética.
Atletismo | Badminton | Basquete | Beisebol | Boliche | Boxe | Canoagem Slalom | Canoagem Velocidade | Caratê | Ciclismo BMX| Ciclismo Estrada | Ciclismo Mountain | Ciclismo Pista | Esgrima | Esqui aquático | Fisiculturismo | Futebol | Ginástica Artística | Ginástica Rítmica | Ginástica Trampolim | Golfe | Handebol | Hipismo | Hóquei sobre a grama | Judô | Levantamento de peso | Maratona Aquática | Nado artístico | Natação | Patinação | Pelota basca | Pentatlo moderno | Polo aquático | Raquetebol | Remo | Rugby | Saltos ornamentais | Softbol | Surfe | Squash | Taekwondo | Tênis | Tênis de mesa | Tiro esportivo | Tiro com arco | Triatlo | Vela | Vôlei | Vôlei de praia | Wrestling
Surfe (e stand up paddle), beisebol, caratê e softbol farão parte dos Pan-Americanos por conta de sua introdução nas Olimpíadas a partir de 2020, em Tóquio, no Japão, enquanto a pelota basca retorna à competição. Além disso, houve mudanças também na introdução e exclusão de provas entre as modalidades.
É importante lembrar também que algumas dessas disputas vale vaga direta para as Olimpíadas de Tóquio, em 2020, e, por isso, sua importância aumenta ainda mais. São os casos do handebol, hipismo adestramento, hipismo CCE, hipismo saltos, nado artístico, pentlato moderno, polo aquático, saltos ornamentais, surfe, tênis, tênis de mesa, tiro com arco, tiro esportivo e vela.
Em 2015, o Brasil ficou em terceiro lugar no quadro de medalhas, atrás dos Estados Unidos, maior potência esportiva, e Canadá. Na ocasião, o país somou 141 medalhas, com 42 de ouro, 39 de prata e 60 de bronze, ficando à frente de Cuba pela primeira vez desde 1967. Neste ano, a tendência é que esses países venham com tudo novamente pela segunda colocação.
Nesta edição, a delegação brasileira está menor se comparada à anterior: diminuiu de 590 atletas para 487. Isso porque modalidades importantes, como futebol masculino e feminino e o basquete masculino, não se classificaram para o Pan, diminuindo a quantidade de jogadores.
Ainda assim, é importante destacar alguns nomes que estão entre os melhores do mundo em suas respectivas modalidades e podem dar ao Brasil o lugar mais alto do pódio. São os casos do ginasta Arthur Zanetti; do canoísta Isaquias Queiroz; do mesa-tenista Hugo Calderano; de Maicon Andrade, do taekwondo; Thiago Braz, do atletismo; Rafaela Silva e Mayra Aguiar, do judô, entre outros.
Fonte: Gazeta Esportiva