A Uefa não planeja substituir Wembley por outro estádio nas semifinais e na final da Euro 2020, disse o organismo gestor do futebol europeu depois que o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, pediu que a final seja transferida do Reino Unido devido ao aumento de casos de covid-19.
O Reino Unido registrou 10.633 casos novos de covid-19 e cinco mortes na segunda-feira, o que eleva sua cifra para 4,63 milhões de casos confirmados e 127.976 mortes, de acordo com uma contagem da Reuters.
O número de casos tem aumentado devido à disseminação da variante delta, mais contagiosa, identificada pela primeira vez na Índia.
Na sexta-feira (18), a Uefa disse ter um plano de contingência para tirar a decisão de Wembley, a menos que o Reino Unido concorde em isentar torcedores estrangeiros de uma quarentena de dez dias.
“A Uefa, a Associação Inglesa de Futebol e as autoridades inglesas estão trabalhando estreita e bem-sucedidamente para sediar as semifinais e a final da Euro em Wembley, e não há planos para mudar o local deste jogos”, disse um porta-voz da entidade em um comunicado enviado por email nesta terça-feira.
Wembley deve receber as semifinais em 6 e 7 de julho e a final em 11 de julho.
A chanceler alemã, Angela Merkel, pediu à Uefa nesta terça-feira que aja com responsabilidade em relação aos planos de realizar a final da Eurocopa em Londres, devido a preocupações de segurança com a disseminação do coronavírus por lá.
A principal autoridade da União Europeia em questões de saúde ecoou os comentários da chanceler.
“Nossa saúde é prioridade. A disseminação da variante Delta torna impossível 40 mil espectadores assistirem à partida final no estádio de Londres”, disse Peter Liese.
Na segunda-feira, Draghi disse que é a favor de sediar a final em Roma, e não “em um país onde as infecções estão aumentando rapidamente”.
Na sexta-feira, o jornal Times noticiou que Budapeste é o local alternativo sendo cogitado se Wembley não puder acolher torcedores visitantes.
Agência Brasil