A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) informou na última quarta-feira (20) que não há mais leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s), vagos nas redes credenciadas para o tratamento de pacientes suspeitos com covid-19.
A informação foi divulgada na noite de ontem pelo presidente da Ahpaceg, Haikal Helou. Em entrevista ao jornal O Popular Haika Helou afirmou que essa era a notícia que eles não gostariam de dar nesse momento, mas que não tem como esconder a situação.
De acordo com o presidente da associação o Centro de Tratamento Intensivo é chamado de salões comunitários, e o paciente suspeito de ter contraído a doença fica em um leito em isolamento.
Segundo Helou o paciente que sofre de síndrome respiratória aguda grave (Srag) sem a confirmação de ser covid-19, não pode ficar no mesmo ambiente de pacientes com outras doenças com o risco de contaminá-los, e tão pouco pode ficar em uma ala com outros doentes que tenham testado positivo para coronavírus para não ser contaminado.
Presidente da Ahpaceg confirmou que há poucos leitos de UTI para casos confirmados de covid-19
Haikal Helou informou que as vagas para pacientes suspeitos na rede privada acabaram na tarde de ontem, mas que ainda existem poucos leitos de UTI para os casos confirmados, e que há na rede leitos críticos disponíveis para o tratamento de outras doenças.
O anuncio foi feito exatamente uma semana depois da Associação informar que na rede privada estava com 80% dos leitos de UTI’s vagos, e dois dias após firmarem um acordo com o governo de Goiás, onde a rede privada vai doar 40 equipamentos para o Hospital Municipal de Porangatu.
Apesar do problema ter se agravado na rede privada, Haikal Helou confirmou que a parceria não será prejudicado por essa situação, inclusive confirmou que na sexta-feira (22/5) uma equipe vai estar em Porangatu para conhecer a situação do hospital.
Diário da Manhã