Nesta semana, a Petrobras anunciou mais um aumento dos preços médios de venda às distribuidores de combustíveis. Em Goiânia, o preço da gasolina já chega nos postos a R$ 5,49 e do etanol a R$ 3,89. É o quarto reajuste da gasolina e o terceiro do diesel em 2021. Desde janeiro, o preço da gasolina acumulou alta de 34,7%.

O preço médio de venda de gasolina nas refinarias da Petrobras passou a ser de R$ 2,48 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,23 por litro. Já o preço médio de venda de diesel passou a ser de R$ 2,58 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,34 por litro.

A sequência de altas acompanha a recuperação das cotações internacionais do petróleo motiva o embate entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e governadores sobre as responsabilidades pelos altos preços dos combustíveis.

Em uma livre no Instagram do filho Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que o combustível no Brasil poderia ser, no mínimo, 15% mais barato. Ele questionou o funcionamento dos órgãos de fiscalização e controle e disse não ser possível aferir a qualidade do combustível.

“Hoje em dia eu acho que a gasolina, o combustível, poderia ser, no mínimo, 15% mais barato, se todos os órgãos estivessem funcionando. Quem são todos os órgãos? Os órgãos de fiscalização ou de colaboração para fiscalizar”, questionou.

ICMS

No último dia 5, Jair Bolsonaro afirmou que o governo avalia um projeto para estabelecer um valor fixo do ICMS sobre combustíveis ou a incidência do ICMS sobre o preço dos combustíveis nas refinarias. O presidente disse que o governo está fazendo estudos sobre as mudanças no ICMS e que, se ficar comprovada a viabilidade jurídica, apresentará um projeto sobre o tema ao Congresso.

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