Eleito no último dia 7 de fevereiro para a presidência da Unimed Goiânia, na primeira eleição da história da organização, o médico cardiologista Sérgio Baiocchi Carneiro assumiu imediatamente a cooperativa com a missão de oferecer mais transparência na gestão e retorno aos cooperados. Ele foi candidato pela chapa UniMais, que fazia oposição à gestão anterior. A vitória consistiu em uma diferença de 37 votos, com 1.059 a 1.022.
As mudanças propostas pela nova gestão, segundo o cardiologista, fazem parte do anseio dos médicos cooperados desde 2014, quando uma pesquisa qualitativa apontou algumas insatisfações. “De lá pra cá, aguardamos tais mudanças, mas elas não vieram”, argumenta. De acordo com Baiocchi, a Unimed Goiânia atende, além da capital, 40 municípios de Goiás, com mais de cem hospitais. O número de médicos, diz ele, é de 2.800 e o de usuários, 344 mil.
O novo gestor frisa que vai investir em tecnologia para fazer a cooperativa “entrar de vez no século 21”. Um dos projetos é implantar serviços tecnológicos dos quais a cooperativa ainda não dispõe. “Os serviços serão melhorados, dar mais agilidade e facilidade. Melhorar para quem entrega e para quem procura saúde”, resume. Outra proposta é estreitar laços com os serviços de saúde pública. “A ideia é fazer trabalho ombro a ombro com município, estado e União”, explica.
O novo presidente pontua que a chapa elegeu um conselho rejuvenescido e com capacidade de fazer a Unimed crescer. “O que esperamos fazer com a Unimed é melhorar a gestão do ponto de vista negocial e empresarial, abrir a cooperativa para que os cooperados participem da gestão, colocar na mão dos donos”, diz. A ideia é melhorar o ambiente de trabalho, o que vai impactar também no atendimento oferecido aos clientes.
Com faturamento anual em torno de R$ 2 bilhões, a Unimed é uma empresa sólida. “É uma situação cômoda. Podemos melhorar, mas é uma situação bastante regular”, pontua. Para Baiocchi, o atual terreno é fértil e apto a receber as novas propostas de modernização. “A cooperativa cresceu, mas o espaço que o cooperado ocupa acabou diminuindo com o tempo. Nossa proposta é reverter isso”, completa.