Dos 13 deputados estaduais que disputavam prefeituras nas eleições deste ano, apenas Diego Sorgatto (DEM) saiu vitorioso em Luziânia. Com isso, a sua saída abre espaço para o primeiro suplente da chapa pelo qual ele foi eleito quando ainda era filiado ao PSDB, Francisco Oliveira (PSDB), tomar posse na Alego, em janeiro de 2021.

Francisco Oliveira é natural de Morrinhos e, além do município em questão, tem como base eleitoral cidades como Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Itapaci, Bom Jesus de Goiás, Petrolina de Goiás, Trindade, Alexânia e São Luís de Montes Belos. Seu primeiro mandato político foi conquistado em 1992, quando foi eleito vereador da Capital.

De lá para cá, venceu outras duas vezes para o mesmo cargo, onde ocupou por três vezes a presidência da Câmara Municipal de Goiânia. Em 2014, foi eleito deputado estadual e compôs a 18ª Legislatura (2015-2019). No pleito de 2018, conquistou 28.505 votos e ficou na suplência pelo PSDB.

Em entrevista à Agência Assembleia de Notícias, Francisco Oliveira falou sobre a expectativa de retornar para o Parlamento goiano e dos planos referentes ao mandato, o qual termina em janeiro de 2023. “Nosso mandato teve essa interrupção de dois anos, porém temos um grupo político e uma estrutura de trabalho que vem sendo desenvolvida e mantida ao longo dos anos. É nesse sentido, e honrando os votos obtidos em 2018, que seguiremos trabalhando no retorno para a Assembleia”, disse.

O suplente do PSDB explica, ainda, que ajudou nas campanhas de parceiros políticos, candidatos a prefeitos, em 65 municípios goianos, e que, agora, é hora de cuidar daqueles que foram eleitos para que tenham condições de desenvolver o trabalho prometido. “São pessoas que trabalharam comigo ao longo dos quatro anos em que fui deputado estadual, e tivemos a alegria de eleger 30 deles. Isso significa que começaremos janeiro com muito trabalho e comprometidos a acompanhar esses prefeitos eleitos e, também, os que perderam, a continuarem desenvolvendo seu trabalho, cuidando de seus municípios. Meu gabinete estará à disposição para as demandas de todas essas cidades e seus representantes”, destacou Francisco Oliveira.

O suplente de parlamentar estadual é o candidato que, nas eleições proporcionais, não obteve o número de votos suficientes para tomar posse na qualidade de titular do mandato eletivo. Dessa forma, ele passa a figurar, na ordem decrescente dos votos recebidos, na lista de suplência do partido, podendo ser convocado para substituir o titular, temporariamente, nos seus afastamentos e licenças, ou, definitivamente, nas hipóteses de morte, renúncia ou perda do mandato.