Segundo juiz, intuito é ‘efetivar o que o Judiciário decidiu’, pois, muitas vezes, o valor definido na ação não é pago. Evento ocorre até a próxima sexta-feira.

Com o intuito de promover a conciliação e a execução de processos trabalhistas ainda pendentes, o Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região |Goiás (TRT-18) participa da 9ª Semana Nacional da Execução Trabalhista. No estado, até a próxima sexta-feira (20), devem ser realizadas 540 audiências.

Segundo o juiz Eduardo Thon, coordenador do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Cejusc), todas as sessões já estavam agendadas. Porém, quem não marcou horário, ainda pode participar.

“É possível, mas antes podia pedir a intimação da parte contrária. Agora não tem mais tempo para intimar. Se quiser conciliar, é preciso que vá as duas partes. Se quiser aproveitar a oportunidade, falem com seus advogados, que conversam, marcam e basta chegar no Cejusc. Não precisa fazer mais nada. Cheguem dizendo que quer conversar e nós colocamos em pauta”, explica.

O magistrado salienta que o evento é destinado a “efetivar o que o Judiciário decidiu”, pois, em muitos casos, mesmo com o processo já julgado, não há o pagamento ao trabalhador.

“O Judiciário decidiu quem tem razão e é preciso transformar isso em realidade. Nós procuramos sempre procurar solucionar, antes de tudo, pela conciliação. Então por isso estamos fazendo essa semana nacional da execução para procurar conciliar esses processos que estão em fase de execução no qual já foi reconhecido o direito, mas há dificuldade de realizá-lo”, pontua.

Ele pondera que, em geral, os processos trabalhistas são longos, devido a detalhes jurídicos que protelam. Nesse sentido, afirma, a conciliação é considerada a melhor alternativa para encerrar a tramitação da ação na Justiça.

“A execução, não só na Justiça do Trabalho, mas em qualquer ramo do judiciário, pode ser um processo longo, uma vez que ali pode ser alegado questões relativo a liquidação, nulidades. A conciliação tem a finalidade de abreviar esse processo. O trabalhador receberia antes e a empresa poderia ter a oportunidade de parcelar o seu valor de uma forma que pudesse adequar melhor seu fluxo de caixa”, exalta.

Fonte: G1 Goiás