O Procon Goiânia intensificou nesta semana a fiscalização em supermercados da capital, após receber diversas denúncias de consumidores. A operação verificou as condições dos produtos à venda e se as exigências de armazenamento são respeitadas pelos estabelecimentos. Durante a fiscalização, o órgão encontrou carnes, queijos, ovos, iogurtes e biscoitos vencidos.
No total, foram apreendidos 50 quilos de frango em um supermercado que fica no Jardim Novo Mundo, 7 quilos de carne suína em um estabelecimento na Avenida Portugal, 24 quilos de carne bovina no Jardim do Cerrado, 18 quilos de carne bovina no Setor Morada do Sol, 8 pacotes de linguiça para churrasco no Jardim América, 34 pacotes de queijos na Avenida T-9 e 8 litros de iogurtes no Jardim Riviera.
Já em um supermercado localizado no Parque Eldorado Oeste, os fiscais encontraram 6 cartelas de ovos com 12 unidades, 28 pacotes de biscoito com recheio e 5 pacotes de salsicha vencidos. Os produtos apreendidos foram descartados pela equipe de fiscalização. Os estabelecimentos foram autuados e podem pagar uma multa que varia de R$ 680 a R$ 10,2 milhões.
O Procon Municipal orienta aos consumidores que fiquem atentos ao prazo de validade dos produtos na hora da compra e, caso flagrem irregularidades, acionem a fiscalização do Procon pelo telefone 3524-2349 ou pelo aplicativo Prefeitura 24 horas.
[10:41, 16/07/2021] Pedro de Castro: 11 pessoas são indiciadas após inquérito sobre propinas na Codego
A Polícia Civil finalizou inquérito sobre esquema de propina que funcionou na Companhia de Distritos Industriais de Goiás (Codego) entre 2016 e 2018 e decidiu indiciar 11 pessoas pelos crimes de corrupção passiva e associação criminosa. De acordo com as investigações, grupo formado parcialmente por servidores públicos, cobrou valores indevidos de ao menos 12 empresários que tinham interesses em ter instalações em distritos do tipo em todo o estado de Goiás.
Um Casal que é apontado como líder do grupo faturou cerca de R$ 1,5 milhão com a iniciativa e foi indiciado por 11 atos de corrupção. As investigações foram encerradas dois meses após a deflagração da Operação Cherokee, que cumpriu 14 mandados de prisão temporária e 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de Goiânia, Caturaí, Cristianópolis e Catalão.
Investigadores pediram o bloqueio dos bens dos indiciados à Justiça. Objetivo é promover o desmantelamento patrimonial do grupo e reverter quantias obtidas às partes prejudicadas: vítimas e sociedade.