Ponto turístico mais visitado da Índia, o Taj Mahal reabriu nesta quarta-feira (16) graças a um recuo no número de casos e mortes por Covid-19 no país e ao relaxamento das medidas de restrição.

O majestoso mausoléu de mármore branco em Agra, no estado de Uttar Pradesh, ficou fechado por dois meses em meio a uma devastadora segunda onda da pandemia no país (veja mais abaixo).

Índia é o segundo país com mais casos confirmados (29,6 milhões), atrás apenas dos Estados Unidos (33,4 milhões), e o terceiro em número de mortes (379 mil), depois de EUA (600 mil) e Brasil (490 mil).

“Estou feliz por poder ver isso, é incrível”, disse, maravilhada, a brasileira Melissa Dalla Rosa, que vive na Índia, à agência de notícias France Presse.

A brasileira Melissa Dalla Rosa tira fotos de lembrança no Taj Mahal no dia da reabertura aos visitantes em Agra, na Índia, em 16 de junho de 2021 — Foto: Money Sharma/AFP
A brasileira Melissa Dalla Rosa tira fotos de lembrança no Taj Mahal no dia da reabertura aos visitantes em Agra, na Índia, em 16 de junho de 2021 — Foto: Money Sharma/AFP

2ª onda na Índia

O número de casos diários de Covid-19 vem diminuindo há semanas no país, após recordes mundiais de infectados e de óbitos em abril e maio no pico da segunda onda.

Hospitais ficaram superlotados, pacientes morreram sem oxigênio ou esperando por leitos e cemitérios e crematórios não conseguiram atender à demanda de corpos.

O colapso sanitário foi causado por uma série de motivos. Entre eles, se destacam:

  • A variante delta, que é mais transmissível e diminui a eficácia das vacinas contra a Covid-19;
  • A recusa do governo do primeiro-ministro Narendra Modi em adotar medidas de restrição (e delegar a função aos governos estaduais e municipais);
  • O desrespeito da população a medidas de distanciamento social e a realização de comícios eleitorais e festivais religiosos com aval do governo.

G1