Evento, que é considerado um dos maiores do mundo no setor de tecnologia e inovação, será realizado em Goiânia.

Goiás irá receber um dos maiores eventos de tecnologia e inovação do mundo, a Campus Party. A informação foi confirmada pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Adriano da Rocha Lima. O encontro tecnológico acontece em Goiânia, em setembro deste ano, e ainda não tem local definido.

A assinatura do termo de ajuste para a realização da Campus Party foi assinado na última semana pelo secretário. A expectativa, segundo ele, é que Goiás desponte cada vez mais como “estado empreendedor de tecnologia”.

“Vamos trazer uma Campus Party temática, focar em Agrotech, que é tecnologia para o agronegócio, em defesa, que é desenvolvida na região de Anápolis, e também muito forte e em logística, que faz com que Goiás se posicione como estado referência em logística no país”, disse.

Um dia antes, houve uma reunião na Casa da Indústria para definir detalhes da feira. Integrantes do Instituto Euvaldo Lodi (IEL Goiás), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) participaram do encontro.

Durante o evento, a coordenadora da área de Inovação do IEL Goiás, Lidiane Abreu, ressaltou a importância de receber a Campus Party. “A Campus Party é mais que um evento, é uma rede de pessoas talentosas, apaixonadas por tecnologia, que inovam, empreendem, aprendem e compartilham seus conhecimentos. É um momento ímpar para o ecossistema de inovação de Goiás. Estamos muito entusiasmados para este acontecimento”, afirmou Lidiane.

Campus Party

A Campus Party é realizada há 12 anos no Brasil. Neste ano, já foi realizada uma edição do evento, em São Paulo, e tem outra marcada para Brasília. Geralmente, a programação conta com palestras, apresentações e lançamentos de inovações.

Presidente do Instituto Campus Party, Francesco Farruggia explicou que cada edição tem um diferencial. “Cada campus é diferente uma da outra. É muito ligado a território. Ecossistema e economia de Goiás é dividida em agronegócio e logística, então, em Brasília não tem agronegócio, não tem indústria de defesa, é mais ligada a serviço, esfera pública. Não tanto a parte de economia real como é aqui”, afirmou.

Fonte: Portal G1